27 de out. de 2014

Gafe: vereadora de Natal sugere divisão do Brasil

Figura do mapa do Brasil 'subdividido' foi postado pela vereadora de Natal Eleika Bezerra na página que ela mantém no Facebook        (Foto: Reprodução/Facebook de Eleika Bezerra)



A vereadora de Natal Eleika Bezerra (PSDC) postou em uma rede social na manhã desta segunda-feira (27) uma imagem que mostra o mapa do Brasil dividido entre os estados onde Dilma Rousseff teve maioria de votos e os que onde Aécio Neves saiu vencedor. A imagem mostra os estados das regiões Norte e Nordeste, além Rio de Janeiro e Espírito Santo compondo o que denominou de “Nova Cuba”. O Brasil ficaria sendo os demais estados,  com exceção de Minas Gerais, que seria “implodido para a construção de um lago”. A assessoria de imprensa da vereadora confirmou que a postagem foi publicada pela própria Eleika Bezerra.

Robinson Faria "descerá o alto" hoje em Mossoró

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O governador eleito Robinson Faria (PSD) comemorará sua vitória para o governo do estado com os eleitores de Mossoró, na tradicional "descida do alto", palco das grandes comemorações políticas em nossa cidade.
O anfitrião da noite será o prefeito Francisco José Júnior seu colega de partido e principal apoiador na cidade e região oeste..
O festejo contará com a animação das bandas  Saia Rodada e o cantor Luan Estilizado e tem previsão para iniciar ás 20h.

Votos brancos e nulos migraram para Robinson Faria no segundo turno

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No primeiro turno, 391.478 eleitores do RN deixaram de votar para o Governo.
No segundo turno, o total subiu para 410.927.
Foram mais 19.449 eleitores que decidiram, simplesmente, não irem às urnas.
 
No primeiro turno, 136.498 eleitores do RN votaram em branco para o Governo.
O número caiu para 58.770 no segundo turno.
O que significa que 77.728 eleitores se decidiram por um candidato no segundo turno, e pelas contas do resultado, boa parte foi de um eleitorado que trocou o Branco do primeiro turno por Robinson no segundo.
 
Os votos Nulos também caíram e saíram de 315.236 no primeiro turno para 244.893 eleitores.
O que significa que 70.343 eleitores que anularam, decidiram votar. E mais uma vez uma boa parte pode ter optado pelo nome de Robinson.
 
Fazendo as contas, os votos Brancos e Nulos que definiram por um candidato no segundo turno somam 148.071.
A maioria de Robinson foi de 142.467.

Novo governador Robinson Faria emite nota ao povo do Rio Grande do Norte

Robinson Faria
 
 
O governador eleito do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, emitiu nota agora sobre o resultado das urnas.
Eis:
 
Em primeiro lugar quero agradecer a Deus e aos mais de 877.196 mil potiguares pelos votos de confiança ao nosso projeto! A nossa vitória representa a vitória da liberdade, da coragem e da resistência.  Representa a vitória do povo potiguar!
 
A minha esposa Julianne, brava companheira de todas as horas. Uma das primeiras que me incentivou nesta caminhada, a minha eterna gratidão e amor. Obrigado por cuidar da nossa família quando eu estive ausente, desbravando o Rio Grande do Norte. Obrigado por tudo!
 
Aos meus filhos, Fábio, Nathalia, Janine, Maria Fernanda, Maria Luiza e Gabriel, todos, cada um com seu jeito, pelo apoio constante, as palavras e o carinho. Vocês foram fundamentais!
 
Aos partidos de nossa coligação, PT, PC do B, PP, PT do B, PEN, PRTB e PTC, obrigado por acreditarem no nosso sonho.
 
A meu vice-governador, Fábio Dantas. Você foi um gigante! De forma estratégica, altiva e jovial, você será, sem dúvida, um excepcional companheiro de governo. Parabéns!
 
A minha senadora Fátima, a primeira de origem popular da história do nosso Estado. Fátima, muito obrigado! Você e o PT foram parceiros muito importantes e comprometidos com a nossa eleição!
 
Aos nossos deputados eleitos, José Dias, Fernando Mineiro, Galeno Torquato, Dison Lisboa, Cristiane Dantas, Carlos Augusto Maia, eleitos na nossa coligação Liderados pelo Povo, o nosso muito obrigado! 
 
Aos nossos prefeitos, vereadores, ex-prefeitos, lideranças que nos apoiaram, motivaram e fizeram a campanha mais bonita do Rio Grande do Norte! Aos militantes de todos os partidos! O entusiasmo que vocês levaram às ruas contagiou o RN.
 
Muito obrigado!
 
Fui eleito para governar para todos os potiguares e por isso reafirmo o meu compromisso em fazer um governo técnico, focado na eficiência da máquina pública e no desenvolvimento social e econômico do Rio Grande do Norte.
 
Mais de quatrocentas mil pessoas ainda vivem abaixo da linha da pobreza. Por isso, como disse em toda a campanha, vou trabalhar para os últimos por mais justiça social, por um Estado mais solidário. 
 
Não vou governar pensando na próxima eleição; eu vou governar pensando nas próximas gerações. E como disse o Presidente Lula, agora é hora de reconstruir a história política do Rio Grande do Norte.
 
Me alimentei de fé, coragem e resistência! LUTAREI PARA SER O MELHOR GOVERNADOR DA HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE. 
 
Muito obrigado!
 

26 de out. de 2014

 

A presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT)

 

 
Mesmo reeleita para mais quatro anos no Planalto, Dilma Rousseff teve a pior votação do PT em eleições presidenciais desde 2002. Neste domingo (26), a presidente conseguiu 52% dos votos, ante 48% de seu rival Aécio Neves (PSDB).
O resultado inferior à série histórica e repete o índice do primeiro turno, quando, com 42% dos votos, a presidente teve a pior votação de um petista nos últimos 12 anos de eleições presidenciais.
A campanha deste ano, classificada por muitos como a mais dura desde a redemocratização, ajudou a desidratar a votação de Dilma. Especialmente no segundo turno, o tom propositivo foi substituído por duros ataques entre tucanos e petistas.
A estratégia do PT foi a de associar ao PSDB a imagem de um partido voltado para a elite, que não governa para os pobres e coloca em risco os ganhos sociais obtidos nas administrações petistas.
Os tucanos, por sua vez, buscaram ligar o PT a escândalos de corrupção, especialmente da Petrobras, e exploraram problemas de Dilma na condução da economia. Apesar de não ter conseguido voltar a comandar o país, o partido teve a votação mais expressiva em eleições presidenciais desde 2002.
Antes deste ano, a disputa de segundo turno mais apertada havia sido em 1989, o único ano em que a votação petista foi inferior a de Dilma. Nesta primeira eleição pós-redemocratização, Collor derrotou Lula por 53% a 47%.
Há 20 anos, tucanos e petistas polarizam a disputa presidencial. Em 1994, impulsionado pelo sucesso do Plano Real, Fernando Henrique Cardoso foi eleito já em primeiro turno, feito que se repetiu em 1998.
Desde 2002, porém, o presidente só foi conhecido após duas rodadas de votação. Lula, que foi candidato em 2002 e 2006, conseguiu 61% dos votos no segundo turno das duas disputas.
Já com Dilma, há quatro anos, a vantagem do PT diminuiu: a então candidata foi eleita com 56% dos votos, contra 44% de Serra (PSDB).

100% das urnas apuradas para o governo do RN
                   
2º Turno
                           
seções apuradas:
6961 de 6961
100%
  1. Robinson Faria
    Robinson Faria
    PSD Eleito
    54,42%
    877.268
    votos
     
  2. Henrique Eduardo
    Henrique Eduardo
    PMDB
    45,58%
    734.801
    votos
     
votos apurados
1.915.732
válidos
1.612.069 (84,15%)
brancos
58.770 (3,07%)
nulos
244.893 (12,78%)
abstenção
410.927 (17,66%)            



 

25 de out. de 2014

IBOPE aponta vitória de Robinson Faria no RN

Governo do Estado
Robinson Faria (PSD) – 47%
Henrique Alves (PMDB) 40%
Branco e Nulo – 10%
Indeciso – 3%
Governo do Estado (Só votos válidos)
Robinson Faria (PSD) – 54%
Henrique Alves (PMDB) – 46%

O instituto SENSUS aponta vitória para Aécio Neves


 
 

IBOPE

DATAFOLHA


 
 
A pesquisa Sensus fecha a sua última pesquisa indicando a vitória de Aécio Neves. No primeiro turno, o instituto acertou que Aécio estaria no segundo turno. 

 #EuVotoAécio45 #MudaBrasil #Aécio45

 
São variados os resultados das pesquisas nesses momentos que antecedem o pleito presidencial onde estão disputando o cargo de presidente da república o  Senador Aécio Neves (PSDB) e a atual presidente Dilma Roussef (PT) que tenta sua permanência no poder.
O IBOPE e o DATAFOLHA apontam a presidente Dilma na dianteira mesmo tendo recuado um pouco, ao passo que o instituto de pesquisa SENSUS aponta o candidato Aécio Neves com cinco pontos de vantagem.
No primeiro turno das eleições o instituto SENSUS foi o único que apontou Aécio Neves no segundo turno e não Marina Silva (PSB) numa eventual disputa com Dilma Roussef. 
 


 

24 de out. de 2014

Leia na íntegra a reportagem da veja:

 

Youssef: “O Planalto sabia de tudo!” Delegado: “Quem do Planalto?” Youssef: “Lula e Dilma”

O doleiro Alberto Youssef afirma em depoimento à Polícia Federal que o ex e a atual presidente da República não só conheciam como também usavam o esquema de corrupção na Petrobras

Robson Bonin

EM VÍDEO - As declarações de Youssef sobre Lula e Dilma foram prestadas na presença de um delegado, um procurador da República e do advogado

EM VÍDEO - As declarações de Youssef sobre Lula e Dilma foram prestadas na presença de um delegado, um procurador da República e do advogado (Ilustração Lézio Jr./VEJA)
A Carta ao Leitor desta edição termina com uma observação altamente relevante a respeito do dever jornalístico de publicar a reportagem a seguir às vésperas da votação em segundo turno das eleições presidenciais: “Basta imaginar a temeridade que seria não publicá-la para avaliar a gravidade e a necessidade do cumprimento desse dever”. VEJA não publica reportagens com a intenção de diminuir ou aumentar as chances de vitória desse ou daquele candidato. VEJA publica fatos com o objetivo de aumentar o grau de informação de seus leitores sobre eventos relevantes, que, como se sabe, não escolhem o momento para acontecer. Os episódios narrados nesta reportagem foram relatados por seu autor, o doleiro Alberto Youssef, e anexados a seu processo de delação premiada. Cedo ou tarde os depoimentos de Youssef virão a público em seu trajeto na Justiça rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF), foro adequado para o julgamento de parlamentares e autoridades citados por ele e contra os quais garantiu às autoridades ter provas. Só então se poderá ter certeza jurídica de que as pessoas acusadas são ou não culpadas.
Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, colocou os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se pôs à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado des­de março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, a cabeça raspada e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República.
Comparsa de Youssef na pilhagem da maior empresa brasileira, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já declarara aos policiais e procuradores que nos governos do PT a estatal foi usada para financiar as campanhas do partido e comprar a fidelidade de legendas aliadas. Parte da lista de corrompidos já veio a público. Faltava clarear o lado dos corruptores. Na ter­ça-feira, Youssef apre­sentou o pon­­to até agora mais “estarrecedor” — para usar uma expressão cara à pre­sidente Dilma Rous­seff — de sua delação premiada. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto? — perguntou o delegado.
— Lula e Dilma — respondeu o doleiro.
Para conseguir os benefícios de um acordo de delação premiada, o criminoso atrai para si o ônus da prova. É de seu interesse, portanto, que não falsifique os fatos. Essa é a regra que Yous­sef aceitou. O doleiro não apresentou — e nem lhe foram pedidas — provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o de­poente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades. Ou seja, querem estar certos de que não lidam com um fabulador ou alguém interessado apenas em ganhar tempo for­necendo pistas falsas e fazendo acu­sações ao léu. Youssef está se saindo bem e, a exemplo do que se passou com Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras, tudo indica que seu processo de delação premiada será homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, ele aumentou de cerca de trinta para cinquenta o número de políticos e autoridades que se valiam da corrupção na Petrobras para financiar suas campanhas eleitorais. Aos investigadores, Youssef detalhou seu papel de caixa do esquema, sua rotina de visitas aos gabinetes poderosos no Executivo e no Legislativo para tratar, em bom português, das operações de lavagem de dinheiro sujo obtido em transações tenebrosas na estatal. Cabia a ele expatriar e trazer de volta o dinheiro quando os envolvidos precisassem.
Uma vez feito o acordo, Youssef terá de entregar o que prometeu na fa­se atual da investigação. Ele já con­tou que pagava em nome do PT mesadas de 100 000 a 150 000 reais a ­parlamentares aliados ao partido no Congresso. Citou nominalmente a ex-mi­nistra da Casa Civil Gleisi Hoff­mann, a quem ele teria repassado 1 mi­lhão de reais em 2010. Youssef disse que o dinheiro foi entregue em um shopping de Curitiba. A senadora ne­gou ter sido beneficiada.
Entre as muitas outras histórias consideradas convincentes pelos investigadores e que ajudam a determinar a alta posição do doleiro no esquema — e, consequentemente, sua relevância pa­ra a investigação —, estão lembranças de discussões telefônicas entre Lula e o ex-deputado José Janene, à época líder do PP, sobre a nomeação de operadores do partido para cargos estratégicos do governo. Youssef relatou um episódio ocorrido, segundo ele, no fim do governo Lula. De acordo com o doleiro, ele foi convocado pelo então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, para acalmar uma empresa de publicidade que ameaçava explodir o esquema de corrupção na estatal. A empresa quei­xa­va-­se de que, depois de pagar de forma antecipada a propina aos políticos, tive­ra seu contrato rescindido. Homem da confiança de Lula, Gabrielli, segundo o doleiro, determinou a Youssef que captasse 1 milhão de reais entre as empreiteiras que participavam do petrolão a fim de comprar o silêncio da empresa de publicidade. E assim foi feito.
Gabrielli poderia ter realizado toda essa manobra sem que Lula soubesse? O fato de ter ocorrido no governo Dilma é uma prova de que ela estava conivente com as lambanças da turma da estatal? Obviamente, não se pode condenar Lula e Dilma com base apenas nessa narrativa. Não é disso que se trata. Youssef simplesmente convenceu os investigadores de que tem condições de obter provas do que afirmou a respeito de a operação não poder ter existido sem o conhecimento de Lula e Dilma — seja pelos valores envolvidos, seja pelo contato constante de Paulo Roberto Costa com ambos, seja pelas operações de câmbio que fazia em favor de aliados do PT e de tesoureiros do partido, seja, principalmente, pelo fato de que altos cargos da Petrobras envolvidos no esquema mudavam de dono a partir de ordens do Planalto.
Os policiais estão impressionados com a fartura de detalhes narrados por Youssef com base, por enquanto, em sua memória. “O Vaccari está enterrado”, comentou um dos interrogadores, referindo-se ao que o do­leiro já narrou sobre sua parceria com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. O doleiro se comprometeu a mostrar documentos que comprovam pelo menos dois pagamentos a Vaccari. O dinheiro, desviado dos cofres da Petrobras, teria sido repassado a partir de transações simuladas entre clientes do banco clandestino de Youssef e uma empresa de fachada criada por Vaccari. O doleiro preso disse que as provas desses e de outros pagamentos estão guardadas em um arquivo com mais de 10 000 notas fiscais que serão apresentadas por ele como evidências. Nesse tesouro do crime organizado, segundo Youssef, está a prova de uma das revelações mais extraordinárias prometidas por ele, sobre a qual já falou aos investigadores: o número das contas secretas do PT que ele operava em nome do partido em paraísos fiscais. Youssef se comprometeu a ajudar a PF a localizar as datas e os valores das operações que teria feito por instrução da cúpula do PT.
Depois da homologação da de­lação premiada, que parece assegurada pelo que ele disse até a semana passada, Youssef terá de apresentar à Justiça mais do que versões de episódios públicos envolvendo a presidente. Pela posição-chave de Youssef no esquema, os investigadores estão con­fiantes em que ele produzirá as provas necessárias para a investigação prosseguir. Na semana que vem, Alberto Youssef terá a oportunidade de relatar um episódio ocorrido em março deste ano, poucos dias antes de ser preso. Youssef dirá que um integrante da ­coor­­denação da campanha presidencial do PT que ele conhecia pelo nome de “Felipe” lhe telefonou para marcar um encontro pessoal e adiantou o assunto: repatriar 20 milhões de reais que seriam usados na cam­panha presidencial de Dilma Rous­seff. Depois de verificar a origem do telefonema, Youssef marcou o encontro que nunca se concretizou por ele ter se tornado hóspede da Polícia Federal em Curitiba. Procurados, os defensores do doleiro não quiseram comentar as revelações de Youssef, justificando que o processo corre em segredo de Justiça. Pelo que já contou e pelo que promete ainda entregar aos investigadores, Youssef está materializando sua amea­ça velada feita dias atrás de que iria “chocar o país”.
DINHEIRO PARA O PT 

Lula Marques/Folhapress/VEJA

 
Alberto Youssef também voltou a detalhar os negócios que mantinha com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, homem forte da campanha de Dilma e conselheiro da Itaipu Binacional. Além de tratar dos interesses partidários com o dirigente petista, o doleiro confi rmou aos investigadores ter feito pelo menos duas grandes transferências de recursos a Vaccari. O dinheiro, de acordo com o relato, foi repassado a partir de uma simulação de negócios entre grandes companhias e uma empresa-fantasma registrada em nome de laranjas mas criada pelo próprio Vaccari para ocultar as operações. Ele nega
 
ENTREGA NO SHOPPING
Sérgio Lima/Folhapress/VEJA

 
Alberto Youssef confirmou aos investigadores o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o dinheiro desviado da estatal para a campanha da exministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado, em 2010. Segundo ele, o repasse dos recursos para a senadora petista, no valor de 1 milhão de reais, foi executado em quatro parcelas. As entregas de dinheiro foram feitas em um shopping center no centro de Curitiba. Intermediários enviados por ambos entregaram e receberam os pacotes. Em nota, a senadora disse que não recebeu nenhuma doação de campanha nem conhece Paulo Roberto Costa ou Alberto Youssef
 
ELE TAMBÉM SABIA
Sérgio Lima/Folhapress/VEJA
 
Durante o segundo mandato de Lula, o doleiro contou que foi chamado pelo presidente da Petrobras, José sergio Gabrielli, para tratar de um assunto que preocupava o Planalto. Uma das empresas com contratos de publicidade na estatal ameaçava revelar o esquema de cobrança de pedágio. Motivo: depois de pagar propina antecipadamente, a empresa teve seu contrato rescindido. Ameaçado pelo proprietário, Gabrielli pediu ao doleiro que captasse 1 milhão de reais com as empreiteiras do esquema e devolvesse a quantia à empresa de publicidade. Gabrielli não quis se pronunciar
 
CONTAS SECRETAS NO EXTERIOR
VEJA
 
Desde que Duda Mendonça, o marqueteiro da campanha de Lula em 2002, admitiu na CPI dos Correios ter recebido pagamentos de campanha no exterior (10 milhões de dólares), pairam sobre o partido suspeitas concretas da existência de dinheiro escondido em paraísos fi scais. Para os interrogadores de Alberto Youssef, no entanto, essas dúvidas estão começando a se transformar em certeza. O doleiro não apenas confi rmou a existência das contas do PT no exterior como se diz capaz de ajudar a identifi cá-las, fornecendo detalhes de operações realizadas, o número e a localização de algumas delas.
 
UM PERSONAGEM AINDA OCULTO
VEJA
 
O doleiro narrou a um interlocutor que seu esquema criminoso por pouco não atuou na campanha presidencial deste ano. Nos primeiros dias de março, Youssef recebeu a ligação de um homem, identifi cado por ele apenas como “Felipe”, integrante da cúpula de campanha do PT. Ele queria os serviços de Youssef para repatriar 20 milhões de reais que seriam usados no caixa eleitoral. Youssef disse que chegou a marcar uma segunda conversa para tratar da operação, mas o negócio não foi adiante porque ele foi preso dias depois. Esse trecho ainda não foi formalizado às autoridades.
 
Crédito: Broglio/AP/VEJA
ATÉ A MÁFIA FALOU - Tommaso Buscetta, o primeiro mafi oso a fazer delação premiada. Na Sicília, seu sobrenome virou xingamento
​Quem delata pode mentir?
Alexandre Hisayasu
A delação premiada tem uma regra de ouro: quem a pleiteia não pode mentir. Se, em qualquer momento, fi car provado que o delator não contou a verdade, os benefícios que recebeu como parte do acordo, como a liberdade provisória, são imediatamente suspensos e ele fica sujeito a ter sua pena de prisão aumentada em até quatro anos.
Para ter validade, a delação premiada precisa ser combinada com o Ministério Público e homologada pela Justiça. O doleiro Alberto Youssef assinou o acordo com o MP no fi m de setembro. Desde então, vem dando depoimentos diários aos procuradores que investigam o caso Petrobras. Se suas informações forem consideradas relevantes e consistentes, a Justiça - nesse caso, o Supremo Tribunal Federal, já que o doleiro mencionou políticos - homologará o acordo e Youssef será posto em liberdade, como já ocorreu com outro delator envolvido no mesmo caso, Paulo Roberto Costa. O ex-diretor da Petrobras deu detalhes ao Ministério Público e à Polícia Federal sobre o funcionamento do esquema milionário de pagamento de propinas que funcionava na estatal e benefi ciava políticos de partidos da base aliada do governo. Ele já deixou a cadeia e aguarda o julgamento em liberdade. O doleiro continua preso.
Até o ano passado, a lei brasileira previa que o delator só poderia usufruir os benefícios do acordo de delação ao fi m do processo com o qual havia colaborado - e se o juiz assim decidisse. Ou seja, apenas depois que aqueles que ele tivesse incriminado fossem julgados é que a Justiça resolveria se o delator mereceria ganhar a liberdade. Desde agosto de 2013, no entanto, esses benefícios passaram a valer imediatamente depois da homologação do acordo. “Foi uma forma de estimular a prática. Você deixa de punir o peixe pequeno para pegar o grande”, diz o promotor Arthur Lemos Júnior, que participou da elaboração da nova lei.
Mais famoso - e prolífero - delator da história recente, o mafi oso Tommaso Buscetta levou à cadeia cerca de 300 comparsas. Preso no Brasil em 1983, fechou acordo com a Justiça italiana e foi peça-chave na Operação Mãos Limpas, responsável pelo desmonte da máfi a siciliana. Depois disso, conseguiu proteção para ele e a família e viveu livre nos Estados Unidos até sua morte, em 2000.

23 de out. de 2014

Você acha que sabe tudo sobre os partidos brasileiros?
 
 
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O Brasil conta hoje oficialmente com 32 partidos políticos, de acordo com informações obtidas junto ao TSE, mas esse número está prestes a sofrer alterações, haja vista mais quatorze novas agremiações estarem na fase de regulamentação para se colocarem a disposição do eleitor.
Confira os novos partidos  
Partido Novo (PN)
Partido da Educação e Cidadania (PEC)
Partido Geral do Trabalho (PGT)
Partido Democrático dos Servidores Públicos (PDSP)
Partido Federalista (PF), Partido Humanista do Brasil (PMH)
Partido Liberal Democrata (PLD)
Partido Cristão Nacional (PCN)
Partido da Transformação Social (PTS)
Partido do Meio Ambiente (PMA)
Partido Cristão (PC)
Partido Social (PS)
Partido da Mulher Brasileira (PMB)
Partido da Justiça Social (PSJ)
e Partido Carismático Social (PCS)
Isso sem falar que vem por aí o partido a ser criado pela ex-senadora Marina Silva, Rede Sustentabilidade, cujo nome foi escolhido pelas redes sociais por meio de voto.
As outras opções disponíveis para a escolha da ex senadora foi:  LI (Lista Independente), Semear (Sustentabilidade, Educação, Meio Ambiente, Ética e Renovação), Gaia, Rede Verde, Plural e Partido da Terra e Brasil Vivo.


 

22 de out. de 2014

Prefeito Francisco José Júnior trabalha para aumentar maioria de Robinson em Mossoró


 
Com intuito de aumentar a maioria obtida por seu candidato a governador Robinson Faria presidente estadual do PDS, o prefeito de Mossoró Francisco José da Silveira Júnior pertencente ao partido do candidato, comandou desde o entardecer uma grande carreata por diversas ruas de nossa cidade.
A maioria de Robinson Faria sobre Henrique Alves em Mossoró foi de 23.392 e há rumores de que o prefeito pretende homenagear seu candidato dando-lhe maioria correspondente ao seu número partidário, ou seja 55 mil votos sobre o segundo colocado.
Acompanhado de vereadores que dão sustentação à sua administração na chefia de nosso município, diversas lideranças e de sua militância, Francisco José Recebeu o candidato Robinson Faria e a senadora eleita Fátima Bezerra (PT) .A movimentação teve como seu ponto alto a adesão do suplente de vereador José Gondin (Zé Peixeiro) do PMDB.

Dilma tem 52%, e Aécio, 48% dos votos válidos, diz pesquisa Datafolha

 
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (22) aponta os seguintes percentuais de votos válidos no segundo turno da corrida para a Presidência da República:
- Dilma Rousseff (PT): 52%
- Aécio Neves (PSDB): 48%

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição
Pesquisa Certus aponta quatro pontos de diferença pró Robinson
Há quatro dias da eleição do segundo turno, o Instituto de Pesquisa Certus divulga pesquisa em que confirma a vitória do candidato Robinson Faria (PSD) na corrida eleitoral. A pesquisa divulgada nesta quarta-feira (22) no Blog do BG mostra que Robinson tem 51,54% dos votos e o segundo colocado Henrique Alves (PMDB) tem  48,44%.  Em números absolutos, a pesquisa mostra uma vantagem de Robinson superior a 100 mil votos.
 O levantamento da Certus Pesquisa e Consultoria foi feito entre 18, 19, 20 e 21 de outubro e entrevistou 1.510 eleitores em todo o RN. Para Robinson, a pesquisa retrata a vontade das pessoas que estão indo as ruas apoiar a campanha do 55. “A nossa caminhada cresce a cada dia no Rio Grande do Norte com apoio das pessoas simples, do homem do campo, do autônomo que quer ver seu Estado crescer e prosperar. É a verdade das ruas confirmando a vitória da convicção sobre a conveniência. Juntos, acreditamos em um RN melhor e vamos chegar lá!”, destaca Robinson. Já o deputado federal e candidato pelo PMDB se mostra confiante que será o vitorioso no dia 26 próximo: "tenho plena certeza de nossa vitória, a pesquisa de total validade é a do dia 26, afirmou o deputado.  
A pesquisa tem registro no TSE de Nº BR-01156/2014 e no TRE Nº RN-00045/2014. A Margem de erro é de 3% e o índice de confiabilidade é de 95%.

20 de out. de 2014

Pesquisa Eleitoral para Presidente


MDA - Pesquisa Presidente 2º Turno

No último levantamento MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre o segundo turno da eleição para presidente em 2014, divulgado dia 20 de outubro, Dilma aparece numericamente na primeira posição, mas empatada tecnicamente com Aécio Neves.

Pesquisa para Presidente da República (Votos Válidos)

CandidatoIntenções de Voto (%)
Dilma (PT)50,5%
Aécio Neves (PSDB)49,5%
A Justiça Eleitoral alcança os resultados oficiais da eleição através dos votos válidos, procedimento que exclui da amostra os votos em branco, nulos e os dos eleitores indecisos. Para um candidato ser eleito no segundo turno, ele precisa atingir a maioria dos votos.

Pesquisa para Presidente da República (Votos Totais)

CandidatoIntenções de Voto (%)
Dilma (PT)45,5%
Aécio Neves (PSDB)44,5%
Branco/Nulo5,7%
Não Sabe/Não Respondeu4,3%
Na pergunta espontânea, onde os nomes dos candidatos não são exibidos, Dilma também lidera com 43,8% das menções, muito próxima de Aécio Neves que obteve 42,1%, enquanto outros candidatos foram citados por 0,1% dos entrevistados. 6,1% optaram pelo voto em branco ou nulo e 8% não sabem ou não responderam.
Nesta pesquisa também foi avaliado o limite do voto, onde foi questionado ao eleitor se ele votaria ou não em ambos os candidatos. 38,1% declararam que Dilma é a única em que votariam, 19,3% afirmaram que ela é uma candidata em que poderiam votar, enquanto 40,7% não votariam na presidente de forma alguma. 0,2% não conhecem Dilma ou não sabem quem ela é e 1,7% não sabem ou não quiseram responder.
Em um cenário com Aécio Neves, 34,4% afirmaram que ele é o único candidato em que votariam, 21,4% disseram que é um candidato que poderiam votar, enquanto 41% não votariam nele de forma alguma. 1,1% declararam que não conhecem ou não sabem que é Aécio Neves e 2,2% não sabem ou não responderam.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 19 de outubro de 2014 com 2.000 eleitores, nas cinco regiões, 25 Unidades da Federação e 137 municípios brasileiros. A margem de erro é 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos com um nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada do TSE sob o protocolo nº BR-01139/2014 e foi divulgada no site cnt.org.br

18 de out. de 2014

O PSD de Macaíba declara apoio a Henrique Alves
O presidente do PSD – partido do vice-governador Robinson Faria – de Macaíba, Célio Maia Júnior, declarou apoio ao candidato ao Governo do Estado, Henrique Eduardo Alves (PMDB), nesta sexta-feira (17). Junto com Célio, outras lideranças passaram a apoiar o candidato do PMDB neste segundo turno. Entre eles, as lideranças Igor Targino, Corcino e Josenildo Barbosa, o Nilsinho.
“Vamos aumentar a maioria para Henrique e sem dúvidas dar a vitória definitiva. Estamos trazendo o presidente do PSD de Macaíba, Célio Maia Júnior, e mais três suplentes de vereador. Ganhamos com 1.400 votos e vamos passar para uma maioria de mais de 2 mil votos no segundo turno. Henrique é o melhor para o RN e o outro é um candidato caseiro, sem conhecimento ou experiência para tirar o estado da situação caótica que se encontra”, afirmou.
 
 
 
 
E o "pula-pula" continua para ambos os lados
O prefeito "Pachica" da cidade de Coronel João Pessoa na região do Alto Oeste é mais um que sinaliza deixar o candidato Henrique Alves chupando o dedo.
Articulado pelo prefeito do Encanto, Alberone Neri, Pachica, ficou de reunir-se com vereadores para anunciar o apoio.
Aguardaremos...

17 de out. de 2014




Garibaldi defende trabalho de Henrique na obtenção de recursos para Mossoró

garibaldi mossoro

Cumprindo agenda em Mossoró até o sábado (18), o ministro da Previdência, Garibaldi Filho, participou ontem (17) de caminhadas, reuniões de campanha e concedeu entrevistas. Em contado com a imprensa local, no início da manhã, através de entrevista à Rádio Difusora e, no início da tarde, na TV Mossoró, Garibaldi fez questão de defender a candidatura de Henrique Eduardo Alves (PMDB) ao governo do RN explicando para ouvintes e telespectadores como se dá atuação dos parlamentares.
“O deputado Henrique agilizou o credenciamento do Serviço de Oncologia do Centro de Oncologia de Mossoró junto ao SUS. Destinou emendas para a Liga de Estudos e combate ao Câncer de Mossoró, além de conseguir recursos para o custeio do Hospital da Mulher”, enumerou o ministro Garibaldi. Além da área da saúde, ele citou que o deputado conseguiu recursos para recapeamento asfáltico. “Junto ao Ministério das Cidades, Henrique obteve recursos para a construção de 150 unidades habitacionais, drenagem, saneamento básico, enfim, é uma lista muito extensa”, comentou Garibaldi.
“Todo esse trabalho muitos vezes acabam sendo reconhecidos como sendo apenas uma luta de quem é executivo, se esquecendo – muitas vezes – do trabalho que foi feito antes pelo parlamentar”, complementou. Além das entrevistas, o ministro Garibaldi Filho esteve na companhia das deputadas federal e estadual, Sandra e Larissa Rosado (PSB), participando de uma visita à Central de Abastecimento (Cobal) de Mossoró, de caminhadas pelos bairros de Quixabeirinha e Santo Antônio, culminando com uma reunião com apoiadores em Barrocas.
ROBINSON NÃO PARA DE RECEBER ADESÕES.
A Onda 55 só cresce! Agora com a adesão do vereador Joquinha e lideranças de Lagoa Nova e o apoio dos vereadores Tunefis Morais e Gordo de Baldum, de Ipanguaçu.

 
Mais adesões para a Onda 55! Da esquerda para direita, no sentido horário: os amigos Marquinhos, liderança política, em Parnamirim; Márcio, ex-prefeito de Paraú e Josenilson, liderança da Redinha; e a vereadora do nosso PSD de Sítio Novo, Judreni!  

Fonte: Instagram de Robinsom Faria