31 de out. de 2010

Novo presidente deve ser confirmado até as 21h30

No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ninguém quer se comprometer a cravar o horário no qual os brasileiros saberão quem será o próximo presidente da República. Mas estimativas informais são de que isso poderá ocorrer entre 20 horas e 21h30 de hoje.

Os cálculos são feitos com base no que ocorreu no primeiro turno. Em 3 de outubro, quando estavam em disputa os cargos de presidente, governadores, deputados federais, estaduais e distritais e senadores, às 20h30 já estavam apurados 90% dos votos. Agora se acredita que a apuração será ainda mais rápida.

Se por um lado a apuração de hoje deve ser bem mais ágil, já que estarão em disputa somente os cargos de presidente da República e de governador em oito Estados e no Distrito Federal, por outro lado haverá uma diferença maior de fuso horário. No primeiro turno não estava em vigor o horário de verão. Agora, sim.

Com isso, a eleição em Estados como Acre só terminará às 19 horas no horário de Brasília. Apenas depois de concluída a votação em todo o País é que o TSE pode começar a divulgar resultados. No primeiro turno, a divulgação das primeiras porcentagens da apuração dos votos ocorreu às 18 horas.

Ausência. Assim como no primeiro turno, 135.804.433 brasileiros estão aptos a votar nas cerca de 500 mil urnas espalhadas pelo País. O problema é que, como o segundo turno caiu no meio do feriado de Finados, a expectativa é de que a taxa de abstenção seja alta. No primeiro turno, o índice de abstenção foi de 18,12%. Hoje deverá ser bem maior, apesar dos apelos da Justiça Eleitoral para que os eleitores não faltem.

'O comparecimento do eleitor às urnas é um dever cívico, não é uma formalidade burocrática. É um compromisso que o cidadão tem com a democracia', disse durante a semana o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski. 'Eu faço um apelo para que todos compareçam às urnas e pelo voto consciente, o voto que é dado com razão e sentimento a um determinado candidato.'

Marina vota no Acre e acompanha apuração em SP


A senadora Marina Silva chegou ao Acre na madrugada deste sábado. A candidata do Partido Verde (PV) à Presidência da República, derrotada no primeiro turno das eleições, veio ao Estado para votar e por volta das 14 horas deste domingo deverá embarcar com destino a São Paulo, onde acompanha a apuração.

A senadora revelou que a partir de 1º de janeiro "vai retornar para a sociedade". Marina contou que há algum tempo está fazendo parte de um movimento chamado "Brasil Sustentável" e deverá trabalhar na articulação da revisão programática do Partido Verde e na reestruturação da legenda.

"Eu vou militar no partido e também na sociedade porque movimentamos diferentes setores da sociedade. Jovens, mulheres, empresários de vanguarda, a academia brasileira. Há uma rede enorme de pessoas que querem militar, mas que não são de partidos e é ali que eu vou me dedicar", contou.

A senadora afirmou que também pretende dedicar uma parte de seu tempo para os estudos, à família e a militância na sociedade. "Os brasileiros podem contar com o meu trabalho. Acredito que precisamos trabalhar para fazer aquilo que precisa ser feito e o resto vem como consequência", declarou.

Ao avaliar o atual cenário político, a senadora observou que os eleitores estão cansados da bipolaridade partidária que envolve PT e PSDB. Segundo ela, os eleitores estão buscando um novo caminho, uma nova maneira de caminhar.

A senadora acreana ressaltou que a sociedade está sempre à frente aos seus líderes e quando entra em cena consegue mudar a qualidade política do processo. Marina Silva alertou que o próximo presidente deverá colocar em pauta a questão da sustentabilidade

Fuso horário

Marina também falou sobre sua participação na votação do referendo do fuso horário do Acre. Ela revelou que seu voto deverá ser na opção "77", que representa a retomada do antigo horário do Estado. "O nosso Estado está situado em uma região que de fato o horário é diferente. Não é só uma questão de ajustar o horário, é uma questão de ajustar a realidade", disse a senadora.

Vox Populi mostra Dilma com 51% e Serra com 39%


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aparece com uma vantagem folgada sobre José Serra (PSDB) na última pesquisa Vox Populi divulgada antes da eleição presidencial.

Segundo site iG, Dilma tem 51 por cento das intenções de voto contra 39 por cento de Serra. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual.

Os votos brancos e nulos somaram 5 por cento e os indecisos são 5 por cento.

O Vox Populi ouviu 3.000 pessoas, neste sábado.

Pesquisas mostram vantagem de Dilma de 10 pontos

As últimas pesquisas Ibope e Datafolha antes da eleição no domingo mostraram folgada liderança de Dilma Rousseff (PT) sobre José Serra (PSDB).

Segundo dados divulgados no site G1 neste sábado, o Datafolha mostrou a petista com 51 por cento das intenções de voto contra 41 por cento do tucano. Os indecisos somaram 4 por cento, o mesmo percentual de brancos e nulos.

Já o Ibope trouxe Dilma com 52 por cento das intenções de voto e Serra com 40 por cento. Os indecisos ficaram em 3 por cento e brancos e nulos, 5 por cento.

A margem de erro das duas pesquisas é de 2 pontos percentuais.

Considerando-se apenas os votos válidos, que excluem brancos, nulos e indecisos, no Datafolha Dilma tem 55 por cento e Serra 45 por cento. Já no Ibope, a petista soma 56 por cento e o tucano 44 por cento.

O Datafolha ouviu 6.554 pessoas entre sexta-feira e este sábado. O Ibope entrevistou 3.010 pessoas no sábado.

Mais cedo, o site iG informou que pesquisa Vox Populi trouxe Dilma com 51 por cento das intenções de voto contra 39 por cento de Serra. Indecisos somaram 5 por cento, mesmo percentual de brancos e nulos. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual.

O site da Confederação Nacional do Transporte (CNT) trouxe a última sondagem do instituto Sensus: Dilma 50,3 por cento e Serra 37,6 por cento. Brancos e nulos somaram 4,1 por cento e indecisos, 7,9 por cento, com margem de erro de 2,2 pontos.

30 de out. de 2010

CNT/Sensus: Dilma lidera com 50,3% e Serra tem 37,6%

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, tem 50,3% das intenções de voto, ante 37,6% das intenções no candidato José Serra (PSDB), segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada neste sábado. Na pesquisa anterior, divulgada no dia 27, Dilma tinha 51,9% da preferência dos eleitores, enquanto Serra era o preferido de 36,7%.

Considerando-se apenas os votos válidos, ou seja, excluindo-se nulos e brancos e redistribuindo-se os indecisos proporcionalmente, Dilma tem 57,2% (58,6% no levantamento anterior) e Serra, 42,8% (ante 41,4%).

A rejeição à candidata petista subiu para 34,1% do eleitorado, ante 32,5% no levantamento anterior. Já a rejeição a Serra recuou de 43% para 41,7%.

A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos porcentuais, para baixo ou para cima.

O levantamento foi feito com 2 mil eleitores, entre os dias 28 e 29 de outubro, em 136 municípios e foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 37919/2010.

Último debate foi marcado pela diplomacia entre os candidatos à presidência

O último ato da campanha eleitoral não refletiu o acirramento do segundo turno - no debate na TV Globo, os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) evitaram se atacar e, por causa do formato do programa, não abordaram temas polêmicos.

Em desvantagem nas pesquisas, Serra só fez críticas a Dilma e ao governo de forma indireta. Quando questionado sobre o tema corrupção, por exemplo, ele não citou o escândalo que derrubou Erenice Guerra da Casa Civil - em debates anteriores, o tucano sempre ressaltou as ligações entre a ex-ministra e a candidata do PT.

Dilma, que no começo do segundo turno adotou um discurso mais incisivo para barrar a eventual ascensão do adversário, também mudou de tom. No programa desta sexta-feira, ela evitou mencionar o tucano e procurou destacar realizações do governo Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal cabo eleitoral.

No programa, os candidatos foram sabatinados por eleitores indecisos que compareceram aos estúdios da Globo. Eles responderam a perguntas sobre segurança, saúde, educação e outros temas relacionados ao cotidiano da população. Não houve questões sobre privatizações, pré-sal e legalização do aborto, assuntos que foram destaque na campanha da segunda rodada da eleição.

A respeito da corrupção, Serra destacou que ela chegou a 'níveis insuportáveis'. Como forma de combater as irregularidades, o candidato destacou a necessidade de fortalecer as instituições fiscalizadoras, como o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público. 'O exemplo tem de vir de cima. É preciso escolher bem as equipes e ser implacável com quem comete irregularidades, não passar a mão na cabeça', afirmou.

Dilma, na réplica, destacou a atuação da Polícia Federal no combate a casos de corrupção. Também apontou a importância da Controladoria Geral da União, órgão ligado à Presidência, 'que foi responsável pela investigação no caso dos sanguessugas' - quadrilha que desviava verbas do Ministério da Saúde.

Em diversos momentos, a petista e o tucano apresentaram discursos convergentes. Ambos, por exemplo, destacaram a necessidade de valorizar os salários dos professores de escolas públicas e de reforçar o Sistema Único de Saúde.

Em relação à segurança pública, Serra defendeu a priorização do combate ao contrabando de armas e drogas. Defendeu ainda a formação de um cadastro nacional de criminosos, para que as forças de segurança dos distintos Estados tenham condições de monitorar a ação de quem cometeu crimes fora de sua área de abrangência.

Dilma afirmou que esse cadastro já existe, e que há iniciativas do governo para ampliar o banco de dados com informações da Justiça e do sistema penitenciário.

Em outro momento, a candidata do PT defendeu de forma enfática a desoneração da folha de pagamentos no País como forma de aumentar a criação e a formalização de empregos no País.

Serra, sobre esse tema, adotou tom mais cauteloso. 'Vamos tirar o quê? O Fundo de Garantia, o INSS? Isso tem de ser muito meditado, porque não se pode perder receita.'

O tucano criticou a política de saúde do atual governo, mas sem mencionar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 'Nossa saúde andou para trás, o governo federal encolheu os recursos que empregava', afirmou.

A candidata petista reconheceu a existência de falhas no setor. 'Temos problemas sérios de qualidade, e se a gente não reconhecer, não melhora.' Ela prometeu criar unidades de pronto-atendimento que funcionem 24 horas por dia para desafogar os hospitais públicos.

Em relação às políticas sociais, Serra defendeu a interligação do Bolsa-Família com programas federais como o Saúde da Família. Também apontou a necessidade de investir em ensino profissionalizante e de criar outros estímulos para que as famílias progridam e não dependam da ajuda federal.

Nesse momento, Dilma fez uma crítica indireta ao adversário, ao afirmar que 300 mil famílias pobres em São Paulo não recebem o Bolsa-Família por falta de cadastramento - função que seria do Estado e dos municípios. 'Em São Paulo, quem cuida dos pobres é o governo federal.'

Irmã Dulce será beatificada





A Congregação para a Causa dos Santos do Vaticano reconheceu dia 27, por meio de voto favorável e unânime do colégio de cardeais e bispos, a autenticidade de um milagre atribuído à Irmã Dulce. Esta é a última etapa do processo de beatificação da religiosa.

O anúncio foi feito pelo Arcebispo Primaz do Brasil, D. Geraldo Majella Agnelo, em coletiva realizada na sede das Obras Sociais Irmã Dulce em Salvador. De acordo com o cardeal, o papa Bento XVI assina o decreto oficializando a concessão do título de Beata ou Bem-aventurada à freira baiana antes do Natal.

Com o reconhecimento final do Papa, Irmã Dulce passará a se chamar "Bem-aventurada Dulce dos Pobres". A concessão do título de Beato ou Bem-aventurado é o reconhecimento de que a pessoa viveu as virtudes cristãs em "grau heróico".

Um dia após o decreto papal, o processo de canonização já pode ser iniciado. A cerimônia de beatificação do Anjo Bom do Brasil está programada para o primeiro semestre de 2011, no Parque de Exposições da capital baiana. Os seguidores de Dulce preparam uma festa para a beatificação. Segundo D. Geraldo, o evento deve contar com a presença do presidente da Congregação para a Causa dos Santos, o arcebispo italiano d. Angelo Amato.

Comprovação

O milagre validado pelo Vaticano passou por três etapas de avaliação: uma reunião com peritos médicos (que deram o aval científico), com teólogos, e, finalmente, a aprovação final do colégio cardinalício, tendo sua autenticidade reconhecida de forma unânime em todos os estágios do processo.

Uma graça só é considerada milagre pelo Vaticano após atender a quatro pontos básicos: a instantaneidade, que assegura que a graça foi alcançada logo após o apelo; a perfeição, que garante o atendimento completo do pedido; a durabilidade e permanência do benefício e seu caráter preternatural (não explicado pela ciência).

O milagre atribuído a Dulce, morta em 1992, aos 77 anos, ocorreu em 2001, no interior baiano, após uma mulher sofrer uma hemorragia pós-parto e ser desenganada pelos médicos.

A família chamou um padre e fez orações dirigidas a Dulce. O sangramento foi estancado e a mulher, que não tem a identidade revelada pelo Vaticano, foi curada. O acontecimento passou a ser estudado pelo Vaticano no ano seguinte.

Em 2003, o evento foi validado juridicamente pela Igreja e foi analisado por médicos, por teólogos e pelo colegiado dos cardeais. Nas três, a confirmação do milagre foi unânime.

"Em um período de 18 horas, a paciente chegou a passar por três cirurgias, mas o sangramento não cessava. Contudo, sem nenhuma intervenção médica, a hemorragia subitamente parou e a paciente passou a ter uma impressionante recuperação", afirmou o médico Sandro Barral, um dos peritos que participou do processo de análise do milagre.

Conforme relatos da época, o fim do sangramento ocorreu no mesmo instante em que um grupo de orações pedia a intercessão de Irmã Dulce em favor da parturiente. "A corrente de orações foi proposta por um sacerdote, contemporâneo de Irmã Dulce, que chegou, inclusive, a enviar para a família dela um pedaço de tecido do hábito (relíquia) que pertenceu à religiosa", comenta o assessor de Memória e Cultura das Obras, Osvaldo Gouveia.

Ao ser chamado à casa da parturiente, o médico achou que estava indo assinar seu atestado de óbito, em virtude da gravidade da situação, mas ao chegar ao local encontrou a mãe já recuperada e com o bebê em seus braços. A identidade da paciente e o local do milagre só serão revelados um mês antes da cerimônia de beatificação.

Canonização

Fase diocesana
Ocorre na diocese onde morreu o candidato. Comissão nomeada começa a reunir os testemunhos

Fase romana
Os documentos seguem para o Vaticano, onde serão examinados pela Congregação das Causas dos Santos. Após esta etapa, é nomeado um relator

A Positio
Com base nos documentos, que resumem a vida a vida e os testemunhos sobre as virtudes do candidato, a Congregação faz o seu julgamento sob os pontos de vista histórico e teológico. Com a positio aprovada, o candidato torna-se venerável

Beatificação
Para ser reconhecido como beato, o venerável precisa de um milagre que satisfaça as condições de instantaneidade (ocorrido logo após o pedido), perfeição (atendido completamente), durabilidade (a cura permanente) e preternaturalidade (a ciência não explica).

Canonização
Ocorre com a confirmação de um segundo milagre. Então, o beato se torna um santo.

VOCAÇÃO
´Anjo Bom´ dedicou a vida aos pobres

Salvador. Conhecida como o "Anjo Bom da Bahia", Irmã Dulce nasceu em Salvador, no dia 26 de maio de 1914, e recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes.

Aos 13 anos, ela começou a praticar a caridade ajudando os mendigos das ruas de Salvador. Ela recebia os necessitados na casa de sua família, que ficou conhecida na época como a "Portaria de São Francisco", devido ao grande número de pessoas carentes que se aglomeravam à porta.

Devota de Santo Antônio, a religiosa costumava rezar muito e pedir sinais da sua vocação religiosa. Ainda com 13 anos, ela foi recusada pelo Convento do Desterro por ser jovem demais e continuou a estudar.

Seis anos mais tarde, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, em Sergipe. Após seis meses de noviciado, tomou o hábito de freira. No dia 15 de agosto de 1934, ela fez sua profissão de fé e voltou à Bahia.

Irmã Dulce dedicou a sua vida aos necessitados. Começou sua obra ocupando um barracão abandonado para abrigar mendigos e chegou a receber o papa João Paulo II quando ele esteve no Brasil, devido ao seu trabalho com idosos, doentes, pobres, crianças e jovens carentes.

Em 1990, a religiosa começou a apresentar problemas respiratórios sendo internada no Hospital Português e depois transferida à UTI do Hospital Aliança e finalmente ao Hospital Santo Antônio.

Durante a visita do papa Bento XVI ao Brasil em 2007, o então governador de São Paulo, José Serra, enviou uma carta pedindo a beatificação da religiosa brasileira.

A freira morreu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos. Em junho deste ano, o corpo de Irmã Dulce foi exposto ao público pela última vez antes de ser transferido para um túmulo lacrado na Capela das Relíquias, em Salvador. Exumado em maio, o corpo da religiosa estava mumificado e seu hábito (traje de freira), preservado.

SEGUIDORES
Cearenses relatam histórias de milagres

A notícia da beatificação da Irmã Dulce foi recebida com satisfação também no Ceará, por voluntários da causa e do trabalho social que foi um dos legados que a religiosa baiana deixou. A filósofa Karla Feitosa, que participa de um grupo de oração ligado à memória de Irmã Dulce, diz que com este último passo dado pelo Vaticano, espera para breve a canonização.

"Ela foi uma pessoa que exerceu bem as três virtudes cristãs, que são a fé, a esperança e a caridade. Independente de religião, ela foi uma pessoa que só fez o bem", diz Karla Feitosa. A filósofa tem sua própria história de milagre atribuído à Irmã Dulce. Karla conta que em 2006 ficou cega do olho esquerdo, após ser atingida por uma bola de tênis. O problema originou um cisto e a conclusão era de que ela teria de colocar um olho de vidro. Mas isso acabou não sendo preciso. Uma cirurgia bem-sucedida, a qual ela atribui como um milagre de Irmã Dulce, conseguiu recuperar 85% de sua visão. "Entrei no centro cirúrgico com um véu que pertenceu à Irmã Dulce e o médico rezou antes de começar a cirurgia", conta.

O advogado e empresário Mauro Feitosa, embaixador das Obras Sociais de Irmã Dulce no Ceará, também relata a recuperação de seu filho, que aos 13 anos apresentou um quadro de tumor no cérebro. Em São Paulo, onde foi fazer a cirurgia, recebeu uma relíquia da religiosa baiana. "A cirurgia que era para durar 15 horas acabou durando três horas e meia. O tumor que era maligno se transformou em benigno", conta. O relato da cura foi enviado a Salvador, para compor o processo de beatificação. Em homenagem à trajetória de milagres da religiosa, Feitosa também foi um dos criadores do grupo de oração "Anjos de Irmã Dulce", no ano de 2003.

"O grande milagre foi a obra social que ela deixou. No coração já temos Irmã Dulce como santa. A beatificação é um momento de muita alegria. Será a primeira santa nascida no Brasil. E, melhor ainda, nascida no Nordeste", diz.

FILANTROPIA
Instituição ajuda pessoas carentes

Salvador. Em 1959, a religiosa baiana fundou as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), que são uma instituição filantrópica, de fins não econômicos, de perfil operacional único no Brasil.

A instituição desenvolve em seus 13 núcleos ações nas áreas de Saúde, Assistência Social, Educação, Pesquisa Científica, Ensino Médico e Memória, incluindo em seu painel de serviços atividades que vão do atendimento básico à pesquisa de ponta. As Osid é reconhecida como uma entidade que congrega a excelência técnica e o pioneirismo em práticas de humanização no atendimento à população de baixa renda.

A organização tem sua estrutura física dividida entre o Complexo Roma, em Salvador, onde estão localizados os serviços de saúde e assistência social, e o Centro Educacional Santo Antônio, no município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador. É constituída operacionalmente por núcleos que prestam assistência médica, social e educacional à população em geral.

A partir de 2005, a instituição passou a atuar também na gestão de centros de saúde do município de Salvador e hospitais construídos pelo governo do estado.

Em fevereiro de 2008, as Osid receberam em fevereiro de 2008 em Madri, Espanha, o Prêmio Rainha Sofia de Reabilitação e Integração 2007, um dos mais importantes do mundo na área social.

A organização também ganhou, em 2006, o Prêmio Gestão Qualidade Bahia (PGQB)na categoria Nível I. O PGQB reconhece as organizações que investem na excelência de gestão com o objetivo de atender às necessidades de suas partes interessadas e tem como referência os Critérios de Excelência do PNQ - o Prêmio Nacional da Qualidade.

29 de out. de 2010

A candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, aumentou a vantagem sobre seu adversario, José Serra do PSDB

Pesquisa Ibope de intenções de voto divulgada nesta quinta-feira (28) e encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Rede Globo mostra Dilma com 57% e Serra com 43%, enquanto na mostra anterior ela tinha 56% e ele apresentava 44% - uma diferença de 12 pontos.

Se considerados também votos brancos ou nulos, a diferença subiu de 11 para 13 pontos porcentuais - a petista aparece com 52%, enquanto o tucano figura com 39%.

Confira os dados da pesquisa passada

Na última mostra, divulgada no dia 20, a Dilma tinha 51% e Serra, 40% das intenções de voto. Na comparação com a última sondagem, o total de eleitores que dizem votar em branco ou nulo se manteve em 5%, assim como aqueles que se dizem indecisos seguiu em 4%.

A pesquisa Ibope foi realizada entre os dias 26 a 28 de outubro e ouviu 3.010 eleitores. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o protocolo número 37.596/2010.

28 de out. de 2010

Dividido, Supremo decide que Lei da Ficha Limpa vale já para eleições 2010

Pressionados por um novo empate no julgamento da Lei da Ficha Limpa, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) adotaram uma solução 'caseira' para barrar a candidatura de Jader Barbalho (PMDB-PA) ao Senado. A decisão, de acordo com o presidente do STF, Cezar Peluso, mantém a lei em vigor e se aplica a todos os casos semelhantes, em que políticos renunciaram ao mandato para fugir de processos de cassação.

O próximo atingido por essa decisão será Paulo Rocha (PT-PA), que renunciou ao mandato de deputado em razão do escândalo do mensalão e foi barrado pela Justiça Eleitoral. O petista concorreu e ficou em terceiro na briga por uma das duas vagas do Pará no Senado e, com Jader excluído, seria o herdeiro natural do posto.

A Justiça Eleitoral ainda terá de definir se a quarta colocada, Marinor Brito (PSOL), que não foi atingida pela Lei da Ficha Limpa, assumirá a vaga ou se novas eleições serão feitas. Mais da metade dos votos nas eleições para as cadeiras do Pará no Senado serão considerados nulos com a decisão definitiva para Jader e Rocha.

Maluf. Mas essa decisão, que demorou mais de sete horas para ser tomada, não vale para casos distintos, como de Paulo Maluf (PP-SP), barrado por ter sido condenado por órgão colegiado, ou de Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), impedido de se candidatar porque foi condenado pela Justiça Eleitoral por compra de votos. Esses casos ainda serão julgados e poderão ter resultado distinto.

A saída encontrada pelos ministros para escapar do empate foi discutida na terça-feira em sessão reservada entre sete ministros. Mesmo com o acerto prévio, antecipado pelo Estado, o plenário se dividiu. No fim, amparados num dispositivo do regimento interno do tribunal, os ministros decidiram que, em caso de empate, prevalece a decisão questionada, no caso a do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que barrou a candidatura de Jader Barbalho. Ele renunciou ao mandato de senador em 2001, quando enfrentava acusações de desvio de verbas na extinta Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e mantinha um confronto com o então senador Antônio Carlos Magalhães, morto em 2007.

Ficção. A saída, admitiu Peluso, gerou um resultado fictício. 'É uma decisão artificial', afirmou ao fim do julgamento. A alternativa foi submetida a voto e foi aprovada por sete votos a três. Para evitar embates como ocorrido na primeira vez em que o STF discutiu a Lei da Ficha Limpa, quando o interessado era o ex-senador Joaquim Roriz, Peluso tentou acelerar o julgamento. Após o voto de Joaquim Barbosa pela aplicação imediata da lei, o presidente questionou se algum ministro teria alguma consideração a mais a fazer, já que todos os votos já eram conhecidos. Mas a tentativa foi frustrada.

Mendes. O clima esquentou quando o ministro Gilmar Mendes acusou o TSE de julgar processos de forma casuística. Ele chegou a levantar a voz no plenário e falou até em nazifascismo. 'Não podemos em nome do moralismo chancelar normas que podem flertar com o nazifascismo', disse. 'Estamos realmente vivendo dias singulares, heterodoxos em termos de direito. Sem dúvida nenhuma, chancelar a aplicação da lei nesse caso, 9-8 anos decorridos, é, com as vênias de estilo, a barbárie da barbárie.'

Para Gilmar Mendes, se a lei tivesse sido aprovada em outro momento que não o eleitoral, ela seria outra. 'Muito provavelmente num quadro de normalidade, num ambiente pós-eleitoral, o Congresso faria uma outra lei, com as devidas cautelas.' Segundo ele, a interpretação de que a lei vale para a eleição deste ano deveria ser repelida dos pontos de vista constitucional, hermenêutico e político.

Limites. O ministro citou decisões anteriores do STF que repudiaram a aplicação retroativa de leis. Ele disse que o ideal seria que a Justiça Eleitoral interviesse menos no processo. E alertou para a necessidade de existirem limites à atividade do Congresso. 'Considerando que essa lei apanha fato muito anterior, vamos estar assentando que não há limites para o legislador.'

O presidente do STF, Cezar Peluso, também opinou. Disse que para ele a lei não chega a ser casuística. 'Essa é uma lei personalizada porque atinge pessoas determinadas, conhecidas antes de sua edição.'

26 de out. de 2010

Dilma mantém vantagem de 12 pontos sobre Serra no Datafolha


A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff manteve a vantagem, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, 26. De acordo com o levantamento, a petista tem 56% dos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos) contra 44% de José Serra (PSDB). Os números em votos válidos são os mesmos registrados na pesquisa anterior, realizada no dia 21.

Votos válidos

Já no total de intenções de voto, a oscilação foi pequena. Dilma passou de 50% a 49% e Serra foi de 40% a 38%. 5% afirmaram que pretendem votar em branco ou nulo, enquanto 8% dizem estar indecisos.

No Sudeste, Serra caiu três pontos percentuais e registra 40%, contra 44% de Dilma. No Sul, ele ainda lidera, por 48% a 41%. No Nordeste, a diferença continua em 64% a 27%.

A pesquisa foi realizada no dia 26 de outubro com 4066 eleitores em 246 municípios em todos os Estados do País e está registrada no TSE sob o protocolo 37404/2010. A pesquisa foi contratada pela Globo e pelo jornal 'Folha de S.Paulo'. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

25 de out. de 2010

Dilma e Serra fazem hoje penúltimo debate da campanha

No penúltimo debate da campanha eleitoral - marcado para as 23 horas desta noite, na TV Record -, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) vão trocar alfinetadas sobre montagem de dossiês e denúncias de corrupção. Embora os dois candidatos à Presidência garantam que estão interessados apenas na apresentação de propostas, as equipes preparam a dupla para um duelo.

'O estilo de quem é do mal é justamente de quem diz que é do bem. Nós batemos na política e nosso adversário, na baixaria', afirma o secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas, numa referência ao jingle 'Serra é do bem'. 'Vamos ser incisivos quando precisar. Se quiserem discutir problema de corrupção, vamos discutir. Aliás, tomara que apareça essa questão de dossiê, pois vamos mostrar a guerra entre tucanos.'

O comitê de Dilma responsabiliza o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) pela quebra de sigilo fiscal de parentes e amigos de Serra. Para o PT, a violação dos dados é mais um capítulo da disputa travada entre Serra e Aécio, no ano passado, pela definição do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto.

Serra, por sua vez, usará o escândalo para alvejar Dilma, alegando que a quebra do sigilo dos tucanos foi ordenada por um grupo de inteligência da campanha petista. 'Mas o confronto será na base da civilidade', diz o senador Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB e coordenador da campanha de Serra.

O candidato do PSDB vai explorar, ainda, a denúncia publicada na última edição da revista Veja, segundo a qual o Planalto deu ordens para que a Secretaria Nacional de Justiça produzisse dossiês 'contra quem atravessasse o caminho do governo'. Os pedidos teriam partido da própria Dilma, então ministra da Casa Civil, e de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O secretário Nacional de Justiça, Pedro Abramovay, negou 'peremptoriamente' a acusação, da mesma forma que Dilma e Carvalho. Para o governo e o PT, a denúncia não passa de vingança do ex-secretário Romeu Tuma Jr., defenestrado em junho depois de ter o nome envolvido no escândalo da máfia chinesa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

24 de out. de 2010

Humor político e seus "causos"...


Pai é pai.

Em visita à Câmara, certa vez, o então vice-governador de Pernambuco, Mendonça Filho, o “Mendoncinha”, encontrou o pai, deputado José Mendonça Bezerra (PFL-PE), e teve de ouvir, constrangido:- Não demore muito, viu, meu filho? Já mandei arrumar sua cama...E ainda era o início da tarde.

Aliados de Dilma realizam caminhada no Centro de Mossoró


A comitiva de Dilma no RN está em Mossoró, onde realiza uma série de mobilizações neste sábado (23), em defesa da chapa PT/PMDB. O grupo, liderado pela deputada federal Fátima Bezerra (PT), coordenadora estadual da campanha, caminhou pelo centro da cidade e, no final da manhã, realizou um comício relâmpago na Praça da Pax.

Além de Fátima, participaram do ato a deputada federal Sandra Rosado (PSB), o deputado federal João Maia (PR), a deputada estadual Larissa Rosado (PSB), o presidente da Fetarn (Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RN) Manoel Cândido e outras lideranças de Mossoró.

Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR




23 de out. de 2010

'Não vamos nos intimidar', diz Serra na TV após tumulto


Após a polêmica sobre a agressão sofrida no Rio de Janeiro na quarta-feira, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, usou na tarde desta sexta-feira, 22, seu programa eleitoral na TV para enviar um recado à adversária petista Dilma Rousseff: 'Não vamos nos intimidar.' Com depoimentos de testemunhas e imagens da caminhada no Rio, a campanha usou praticamente todo o espaço para explorar o incidente e criticar os comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da campanha petista.

'Esse não foi mais um acidente de campanha, foi simbólico. Não é a primeira vez e não foi só nesta eleição', reforçou o tucano. A campanha trouxe os depoimentos do pastor evangélico Paulo César Gomes, do médico que atendeu Serra, Jacob Kligerman, e da entrevista do perito Ricardo Molina à TV Globo. 'Serra foi atingido duas vezes por objetos diferentes', afirmou o perito.

A campanha listou os episódios em que petistas teriam agredido adversários, como o de 2000, em que o ex-governador Mário Covas foi agredido por manifestantes, e uma tentativa de impedir Serra de fazer campanha em 2004, quando disputava a Prefeitura de São Paulo, além de um discurso do ex-ministro José Dirceu em que diz que os tucanos 'têm que apanhar na rua e nas urnas'. 'O Brasil precisa escolher um presidente que respeite a democracia', afirmou a apresentadora.

Serra também criticou os comentários do presidente Lula sobre o incidente e o acusou de misturar governo e campanha. 'O presidente não pode atropelar a lei', disse. Ontem, Lula acusou Serra de ter praticado uma 'farsa' e chegou a usar expressões como 'mentira descarada' ao se referir ao caso. O presidente comparou ainda o candidato tucano ao ex-goleiro Roberto Rojas, que em 1989 fingiu ter sido atingido por um foguete no Maracanã, suspendendo a partida entre Brasil e Chile pelas eliminatórias.

Nesta sexta-feira, a campanha de Dilma voltou a mostrar a cena em que uma bolinha de papel atinge a cabeça do tucano, mas não menciona a segunda situação, em que o candidato é atingido supostamente por um rolo de fita adesiva.

A campanha petista apostou ainda na presença do presidente Lula para ligar os tucanos às privatizações. 'É preciso a gente ficar de olho aberto porque se descuidar aquela turma de sempre vai querer privatizar o pré-sal. Eles só sabem governar assim: vendendo o patrimônio do povo', afirmou o presidente.

O programa lembrou que na próxima semana começa a exploração da camada pré-sal na Bacia de Campos e que os recursos serão investidos em ciência e tecnologia, cultura, meio ambiente, educação, saúde e combate à pobreza. 'Aquele Brasil enfraquecido, dependente, endividado, sem planejamento e cheio de incertezas ficou para trás', afirmou a candidata, que chamou o pré-sal de 'passaporte seguro para o futuro'.

'Para que o Brasil se torne de verdade uma potência mundial, a gente precisa garantir duas coisas: primeiro que o pré-sal não seja privatizado e, segundo, garantir que os recursos gerados pelo pré-sal sejam bem distribuídos a todos os brasileiros. Essa é a minha grande preocupação e da Dilma também', afirmou Lula.

22 de out. de 2010

Dilma abre 12 pontos de vantagem, aponta Datafolha

A pesquisa do Datafolha divulgada na madrugada desta sexta-feira, 22, aponta a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 56% das intenções de voto e está com 12 pontos de vantagem sobre José Serra, do PSDB, que está com 44%.

Na pesquisa do dia 3, a simulação feita na ultima pesquisa apontava a candidata petista com 57% e o tucano com 43%.

Os dois candidatos oscilaram na margem de erro em relação a última pesquisa realizada pelo instituto: Dilma seguia com 54% e subiu para 56%, e Serra que tinha 46%, passou a ter 44%. Na soma dos votos totais, Dilma Rousseff tem 50% (47% no último levantamento). José Serra tem 40% (antes tinha 41%).

Em relação aos votos em branco, nulo ou nenhum, são 4%. Os eleitores indecisos somam 6%.

Fator Marina: Dilma sobe oito pontos; Serra perde cinco pontos

O levantamento mostrou que os eleitores de Marina Silva (PV) mostraram preferência a Dilma Rousseff. A candidata do PT teve crescimento de oito pontos e de 23% subiu para 31%. Porém, apesar de Serra ter a preferência dos eleitores, ele teve uma queda de cinco pontos, passando de 51% para 46%.

O instituto ainda apontou que 88% dos brasileiros já estão decididos em quem vão votar no 2º turno e 10% poderiam mudar o voto.

Os dados dos eleitores por sexo mostram que Dilma tem a preferência dos eleitores homens, com 55%, contra 38% de Serra. Já entre as mulheres a disputa esta mais apertada, 45% votarão em Dilma e 41% vão votar em Serra.

Horário político na TV

A audiência do horário político também aumentou. 63% eleitores afirmaram que assistiram pelo menos uma vez a propaganda nesta semana. Na semana anterior o índice era de 52%.

A região Sul foi a que mais assitiu o horario eleitoral, com 71%, já no Nordeste, 61% dos eleitores disseram acompanharam a propaganda política.

Voto por regiões

O Datafolha fez o levantamento por segmento de regiões: Sul, Sudeste, Nordeste e Norte e Centro-Oeste. José Serra lidera apenas na região Sul, com 50%, contra 39% de Dilma Rousseff.

No Sudeste, Dilma está a frente por um ponto de diferença, com 44%, Serra tem 43%.

Nas regiões Norte e Centro-Oeste, a petista tem 49% e o tucano 42%. Por fim no Nordeste, a canidata do PT tem 37 pontos de vantagem, com 65%, contra 28% do candidato do PSDB.

Voto por escolaridade

Dilma e Serra mostram divisão entre os eleitores do ensino fundamental e do ensino superior. Entre os eleitores do ensino superior, Serra tem 50% da preferência, 11 pontos de vantagem, contra 39% de Dilma. Já entre os eleitores do ensino fundamental, a candidata do PT segue com 53% dos votos, com 17 pontos de vantagem, contra 36% do candidato do PSDB.

E por último, entre os eleitores do ensino médio Dilma está à frente de Serra, 49% contra 40%.

Eleitores por renda

O resultado do levantamento por renda mostra que os eleitores com mais de 10 salários mínimos (mais de R$ 5.101), 54% votam em José Serra, contra 38% em Dilma. Para os eleitores com renda de 5 a 10 salários mínimos (de R$ 2.551 a R$ 5.100), 48% declararam o voto na Dilma e 43% no Serra.

Entre os eleitores que tem renda de 2 a 5 salários mínimos, 46% votariam em Dilma e 43% em Serra.

Por fim, para quem ganha até dois salários mínimos (que ganha até R$ 1.020), a petista tem 55% e o tucano 34%.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi realizado no dia 21 de outubro, com 4.037 entrevistas em 243 municípios e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 36536/2010.

21 de out. de 2010

'Não houve desvio de dinheiro da minha campanha', diz Serra


O candidato do PSDB à sucessão presidencial, José Serra, negou hoje (19) que tenha havido desvio de dinheiro em sua campanha e acusou o PT de trazer o assunto com o intuito de 'nivelar todo mundo'. Em entrevista ao 'Jornal Nacional', da Rede Globo, o tucano afirmou que saberia e, que teria sido vítima, caso o engenheiro Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa, tivesse desviado R$ 4 milhões arrecadados para a campanha do PSDB.

'O fato é que não houve o essencial, que é o desvio de dinheiro da minha campanha, porque eu saberia', afirmou o tucano. 'Em todo o caso, nós seríamos a vítima.' As denúncias de que o engenheiro teria desviado dinheiro para um suposto caixa 2 da campanha tucana foi publicada em reportagem da revista 'IstoÉ'. O ex-diretor da Dersa é investigado pela Polícia Federal (PF) na operação Castelo de Areia.

'O assunto volta, posto inclusive pelo PT, porque o que eles gostam de fazer é vir com ataques para nivelar todo mundo, como os escândalos da Casa Civil', criticou o tucano, em referência às denúncias de tráfico de influência que envolvem a ex-ministra Erenice Guerra. 'Eu não tenho nenhum chefe da Casa Civil que aprontou tudo o que a Erenice aprontou', provocou o candidato.

Serra negou ainda que tivesse conhecimento de que Tatiana Arana Souza Cremonini, contratada como assistente técnica no governo de São Paulo, era filha do ex-diretor da Dersa. 'Essa menina foi contratada, eu nem conhecia, para trabalhar no cerimonial', alegou Serra. 'Eu só vim a saber que ela era a filha de um diretor de empresa muito depois.'

O candidato do PSDB negou ainda que sua campanha tenha explorado o tema do aborto na disputa eleitoral. O candidato argumentou que o assunto surgiu não pela questão em si, mas pelo fato de a candidata do PT, Dilma Rousseff, ter mudado sua posição sobre o tema. 'Eu sempre manifestei que sou contra a mudança da legislação sobre o aborto, eu nunca explorei a posição dela. Só que ela disse uma coisa e depois disse outra', afirmou.

Perguntado sobre o motivo de ter exaltado, nos últimos dias, a sua religiosidade, o candidato refutou que tenha adotado um discurso artificial. Serra alegou que sempre visitou igrejas durante a campanha e reafirmou ser católico. 'Eu sou uma pessoa religiosa, não tem nada de forçado nesse sentido.' De acordo com Serra, foi sua adversária, Dilma, que passou a visitar igrejas.

Perguntado, o candidato do PSDB explicou que pretende cortar cargos de confiança do governo federal, diminuir o investimento em subsídios que não sejam prioritários e reduzir o desvio de dinheiro público para viabilizar o aumento do salário mínimo para R$ 600, uma de suas principais promessas de campanha.

Nova pesquisa dá Dilma Rousseff como favorita à presidência do Brasil

A candidata pelo governante Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff, tem 12 pontos de vantagem sobre o opositor José Serra para a disputa da presidência brasileira, segundo a última pesquisa do IBOPE.

Encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S.Paulo, a consulta do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) aponta Dilma Rousseff com 56 por cento dos votos válidos, e com 44 por cento o aspirante pelo opositor Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Dessa forma, a candidata petista duplica a vantagem que ostentava sobre seu rival na pesquisa anterior do IBOPE, há uma semana, quando ela tinha 53 por cento dos votos válidos e Serra 47 por cento.

Ambos candidatos disputarão a presidência do Brasil para o período 2011-2014 no segundo turno das eleições gerais, no próximo dia 31. Rousseff liderou o primeiro turno com 46,91 por cento dos votos válidos. Serra ficou em segundo com 32,61 por cento.

O IBOPE entrevistou 3.010 eleitores brasileiros em 201 municípios do país entre a segunda-feira e hoje, com margem de erro de mais ou menos dois pontos percentuais. Os votos brancos e nulos somaram cinco por cento e os indecisos quatro por cento.

Contando esses votos, Rousseff aparece como a preferida dos brasileiros para substituir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1 de janeiro de 2011, com 51 por cento da intenção de voto, enquanto Serra tem 40 por cento. Há uma semana, a petista tinha 49 por cento e o tucano 43 por cento.

A consulta reflete também os votos por sexo e regiões. Quanto aos sufrágios válidos, Rousseff dispõe de 58 por cento entre os homens e de 54 por cento entre as mulheres. Serra aparece com 42 por cento das intenções de votos masculinos e 46 dos femininos.

Os resultados da pesquisa do IBOPE confirmam os divulgados ontem pelo Instituto Vox Populi, realizados por solicitação do site iG, recusados por dirigentes e membros da campanha eleitoral do PSDB e pelo próprio candidato Serra.

Vox Populi deu uma vantagem de 14 pontos percentuais a Dilma Rousseff nos votos válidos e de 12 pontos nos totais (contando nulos, brancos e indecisos).

Religiosos atacam Serra e Igreja em ato pró-Dilma

A crítica ao uso do discurso religioso na disputa presidencial marcou o ato de apoio de juristas e intelectuais à presidenciável Dilma Rousseff (PT) na terça-feira, 19, em São Paulo, no teatro da Pontifícia Universidade Católica (Tuca). Os líderes religiosos padre Júlio Lancelotti e Frei Beto - ex-assessor especial da Presidência da República - empolgaram a plateia, composta basicamente por estudantes e políticos, ao repreender segmentos da Igreja Católica e o adversário da petista, José Serra (PSDB), por estimularem debate sobre o aborto e união civil homossexual na campanha.

A senadora eleita Marta Suplicy (PT), sexóloga, afirmou que a campanha transformou o Brasil num 'País de aiatolás'. Já o candidato petista derrotado ao governo de São Paulo Aloizio Mercadante acusou Serra de estar em torno 'de resquícios da monarquia, do integralismo, e da juventude nazista'.

'A igreja não tem tutela da consciência do povo. O povo deve ter liberdade de consciência. A igreja deve estar onde o povo está e a missão da igreja é lavar os pés dos pobres e não dominar a consciência política deles', afirmou, aplaudido de pé, padre Júlio, que desenvolve um trabalho social com moradores de rua. Ele disse ainda que José Serra 'é o pai do higienismo em São Paulo, uma pessoa que não tem visão de que quem está rua também é cidadão'.

Ex-assessor do presidente Lula, Frei Beto lamentou o fato de 'aborto e religião' terem sido temas de destaque na campanha presidencial. 'Lei de aborto não impede o aborto. O que impede aborto é política social, é salário, é o Bolsa Família, é distribuição de renda. Temos que deixar claro isso nos poucos dias que faltam. As mulheres as vezes rejeitam os filhos porque não tem condições de assumi-los.' Afirmou, ainda, que 'bispos panfletários não falam nem em nome da igreja nem em nome da CNBB'. 'É opinião pessoal, só que é injuriosa, mentirosa e difamatória', criticou.

Mercadante, que está à frente da campanha de Dilma em São Paulo no segundo turno, disse que 'igreja alguma pode tutelar a democracia e a consciência do povo, muito menos setores pouco representativos'.

Dilma Rousseff gravou uma mensagem por vídeo que foi exibida ao final do evento. A petista foi representada pelo candidato a vice na coligação, Michel Temer (PMDB). O peemedebista fez elogios a Lula para defender a eleição de Dilma. 'O governo Lula fez a justiça social. Juntamos democracia política com justiça social, Dilma é a fusão dessas concepções e dessas ideias.'

Dilma lembrou que o teatro da PUC foi palco da resistência na ditadura. A candidata fez um compromisso com o aprimoramento e aprofundamento das políticas sociais do governo Lula. Nosso governo continuará sendo conduzido de forma republicana. 'Não só pelo respeito e a ordem, mas pela consolidação de direitos e liberdades de todos os brasileiros.'

Juristas leram o manifesto de apoio à candidata. Também foi exibido um vídeo de Celso Antonio Bandeira de Mello, que assina o manifesto. No texto, acadêmicos e professores de Direito elogiam o atual governo e enfatizam que o 'governo preservou as instituições democráticas' 'e não tentou alterar casuisticamente a constituição para buscar um novo mandato'. O ex-ministro Marcio Thomaz Bastos também estava presente e discursou em defesa da eleição de Dilma.

20 de out. de 2010

Lula ataca tucanos por 'xaveco no ouvido do povo'



No mais duro ataque aos adversários nesse segundo turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou ontem à noite os tucanos de terem 'bico grande' e disse que o candidato do PSDB ao governo de Goiás, Marconi Perillo, não tem caráter. Em comício na periferia de Goiânia, Lula disse ainda que muitas afirmações de integrantes do PSDB não passam de 'xaveco' no ouvido do povo.

Principal cabo eleitoral da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, Lula fez o comentário sobre Perillo - a quem acusou de ter desviado R$ 1 bilhão da Companhia Energética de Goiás (Celg), mas acabou generalizando a crítica. 'Os tucanos têm bico grande. São espertos. Têm bico bonito e lábia bonita, mas é só xaveco', comparou o presidente.

Ao lado de Dilma e do candidato do PMDB ao governo goiano, Iris Rezende, Lula disse que caráter se aprende conversando com a mãe. 'Não há nada pior do que um político sem caráter', disse ele, aplaudido pela plateia. 'Não tem nada pior do que alguém que não colocou um trilho na ferrovia Norte-Sul dizer que eles fizeram a Norte-Sul'. Era mais uma referência a Perillo, a quem acusou de fazer uma 'campanha bilionária'.

Depois, virando-se para Íris Rezende, provocou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). 'Íris, você podia pegar o nosso adversário e pedir para ele dizer quanto é o que o presidente dele, o tucano com bico grande, investiu no Estado de Goiás e quanto eu investi, mesmo sendo tucano.'

Sempre demonstrando contrariedade com o PSDB, Lula voltou a provocar os tucanos. 'A gente não pode fazer política com ódio, com agressão, mas ninguém aguenta mentira', insistiu.

O comício, no Jardim Curitiba, bairro pobre de Goiânia, foi marcado por saudações religiosas. Dilma, logo no início, disse que queria cumprimentar 'padres e pastores'. O discurso da petista também foi pontuado por afago aos cristãos e citações a Deus. 'Somos a favor da vida',afirmou ela. 'No Brasil, árabes e judeus sempre se juntam à mesma mesa e não guerreiam. Católicos, evangélicos, espíritas, pessoas de todas as crenças convivem de forma fraterna nas mesmas escolas. Não podemos deixar que nos transformem num país cheio de ódio', pediu Dilma.

No comício, o empresário Vanderlan Cardoso (PR), candidato derrotado ao governo de Goiás, criticou o uso político da religião na campanha. Evangélico, Cardoso saudou Dilma e Lula dizendo 'a eles toda a honra e toda a glória', conclamando o público a esclarecer as 'mentiras' contadas contra a petista. 'A gente está vendo no País uma onda criminosa', afirmou ele.

A equipe de Dilma aproveitou o comício para tentar desfazer o que chamou de 'onda de boatos' contra Dilma entre os cristãos. No papel de locutor, o coordenador de internet da campanha, Marcelo Branco, responsabilizou os tucanos pela disseminação de 'fofocas' contra a petista. 'Agora estão mentindo até em telefonemas', comentou, ao conclamar o público a 'espalhar a verdade' pela internet.

Estadão.

19 de out. de 2010

Vox Populi aponta Dilma com 51%; Serra tem 39%


Em São Paulo A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tem 51% das intenções de voto, contra 39% de seu adversário, José Serra (PSDB), segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta terça-feira pelo portal IG.

De acordo com o Vox Populi, 4% dos entrevistados se declararam indecisos e 6% disseram que votariam em branco ou nulo.

Na pesquisa anterior do instituto, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, Dilma tinha 48%, contra 40% de Serra. Os indecisos somavam 6% e os votos brancos e nulos, 6%.

Se considerados somente os votos válidos --que excluem os brancos, nulos e indecisos-- Dilma tem 57%, contra 43% de Serra. Na sondagem anterior, a petista aparecia com 54% dos válidos, ante 46% do tucano.

O levantamento do Vox Populi analisou ainda o voto religioso. Conforme o instituto, Serra tem 44% das intenções de voto entre o eleitorado evangélico, ante 42% de Dilma. Entre os entrevistados que se declararam ateus, Dilma tem 49%, ante 36% de Serra.

Dilma também aparece à frente de Serra entre os eleitores que se disseram católicos praticantes (54% contra 37%) e não praticantes (55% contra 37%).

O voto religioso foi apontado como um dos fatores que impediram a vitória de Dilma já no primeiro turno da eleição presidencial em 3 de outubro.

O motivo seria uma rejeição dessa classe do eleitorado à suposta posição de Dilma favorável à descriminalização do aborto. Pressionada por setores religiosos, Dilma assinou uma carta na semana passada se comprometendo a não alterar a legislação existente sobre o aborto.

Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados declararam estarem decididos sobre em quem votarão no dia 31 de outubro, enquanto 9% afirmaram que ainda podem trocar de candidato. A consolidação é maior entre os eleitores de Dilma, 93%, enquanto entre os de Serra 89% estão decididos.

A pesquisa, realizada entre os dias 15 e 17 de outubro, tem margem de erro de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. O instituto ouviu 3.000 pessoas para o levantamento.

A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 36193/2010.

18 de out. de 2010

Marina: Dilma acolheu mais as idéias do PV



Deu no G1

Na avaliação da candidata Marina Silva, os adversários analisaram as propostas e acolheram boa parte delas.

"Consideramos que a candidatura da ministra Dilma acolheu um pouco mais, a do Serra um pouco menos, a proposta está na mão deles e cabe a eles internalizá-la no decorrer da campanha".

"A independência do partido, minha e de Guilherme [Leal] diz respeito a uma visão que temos do cidadão brasileiro. As pessoas que votaram na nossa plataforma são pessoas que se orientam por opinião e não teríamos uma atitude desrespeitosa de dizer me sigam para um lado ou para outro", disse Marina.

No primeiro turno, Marina obteve 19,6 milhões de votos, quase 20% dos votos válidos. O apoio dela e do PV era cobiçado por Dilma e por Serra, que enviaram cartas à senadora destacando afinidades entre pontos dos planos de governo.

Porém, em reunião plenária do PV neste domingo, Marina leu uma carta aberta a Dilma e Serra em que afirma que essa é posição que melhor pode contribuir para o processo eleitoral.

É bom lembrar...


Foto histórica do ex-Prefeito Dix-huit Rosado ao lado do ex-Presidente da república João Goulart.

17 de out. de 2010

Dilma lidera a mais nova pesquisa feita pelo Data Folha




Serra que fechou o 1º turno com 32,61% dos votos válidos, aparece com 46% das intenções de voto (conforme o Datafolha divulgado na sexta-feira), que se confirmadas nas urnas, significaria uma votação 41,06% maior. Já o desempenho de Dilma, que obteve 46,91% no primeiro turno, é apenas 15,11% melhor que o apurado no último dia 3. A julgar por esses números do Datafolha, embora o PV da senadora Marina Silva só deva anunciar hoje em convenção neutralidade neste segundo turno, boa parte dos 19,33% (aproximadamente 16 pontos percentuais) de eleitores que votaram na candidata ambientalista, migrou para o candidato tucano. Pela pesquisa do Datafolha, divulgada na última sexta-feira, a candidata petista Dilma Rousseff tem 54% dos votos válidos, contra 46% do tucano José Serra. Nos votos totais (que contam brancos, nulos e indecisos), a petista tem 47%, e o tucano, 41%.


Datafolha também calculou o percentual alcançado pelos candidatos em segmentos do eleitorado como sexo e nas regiões do país.
O próprio comando da campanha petista reconhece que esta será uma eleição dura, contrariando a expectativa inicial de vitória no primeiro turno.
A recomendação unânime foi para que Dilma concentre a campanha nas Regiões Sul e Sudeste e “esqueça o Nordeste”, onde a eleição “está ganha”.
Os Estados do Sul-Sudeste que serão alvos prioritários da campanha são Minas, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. O Nordeste, onde Dilma tem 19 pontos porcentuais de vantagem sobre o tucano José Serra (57% a 36%), segundo o Ibope, é considerado uma região em que as perdas eventuais serão pequenas. Na avaliação do QG dilmista, elas “nem atrapalharão Dilma nem ajudarão Serra”. No Norte, a candidata tem vantagem de 9 pontos porcentuais, 51% a 43%. No diagnóstico de Lula e da coordenação da campanha, o ideal seria que Dilma começasse o segundo turno com pelo menos 10 pontos porcentuais de vantagem sobre Serra - no primeiro turno, a votação terminou com 14 pontos de dianteira para Dilma, 47% a 33%. Na pesquisa do Ibope, caiu para 6 pontos (49 a 43). O levantamento CNT/Sensus, mostrou Dilma e Serra com 4 pontos porcentuais de diferença, 46% a 42% .
“Começar segundo turno com menos de dez (pontos porcentuais de diferença nas intenções de voto) é problemático”, admitiu ao Estado um dos auxiliares de Lula. Não só as pesquisas anunciadas por institutos como os trackings internos em poder do comando petista mostram que diminui cada vez mais a distância entre Dilma e Serra.
No comando da campanha há dúvidas sobre a estratégia de começar o segundo turno com “mais Dilma e menos Lula” e sobre a dose certa de agressividade a ser usada contra Serra no debate da RedeTV!, programado para hoje. “Cada debate é um debate. A estratégia depende das condições de campo, do gramado, da iluminação, da torcida”, afirmou Dutra.
o A pesquisa Datafolha foi feita nos dias 14 e 15 de outubro com 3.281 eleitores de 202 municípios brasileiros. Os contratantes do levantamento, registrado no TSE sob o número 35.746, são a Folha de São Paulo e a Rede Globo.
A pesquisa do Ibope foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e registrada no TSE com o número 35.669/2010. O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 203 municípios entre segunda-feira (11) e esta quarta (13).
A Pesquisa Sensus divulgada na última quinta-feira pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O levantamento foi realizado entre 11 e 13 de outubro e ouviu 2 mil pessoas em 136 municípios. O registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de número 35.560/2010.



Humor político e seus "causos"...


Em um dia de sessão no Senado, dois políticos conversavam sobre seus planos de trabalho por seu município. Passaram horas neste assunto quando, às 20 horas, os seguranças chegaram e disseram:

-Senhores, a seção acabou! É hora de acordar.

Um olhou para outro e disse:

-Vou ao meu médico amanhã cedo! Já não agüento mais esses pesadelos!

16 de out. de 2010

TSE aplica multa contra Serra e Roberto Jefferson

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Nancy Andrighi determinou a aplicação de multa de R$ 5 mil ao candidato à Presidência da República José Serra (PSDB) e ao presidente do PTB, Roberto Jefferson, por propaganda eleitoral antecipada. Estabeleceu também multa de R$ 7,5 mil contra o PTB, pelo mesmo motivo.

A ministra acolheu ação do Ministério Público Eleitoral que denunciou o PTB por ter veiculado no programa partidário do dia 24 de junho propaganda eleitoral em favor do candidato tucano. A iniciativa do partido viola a legislação eleitoral, porque a propaganda a candidatos foi permitida somente a partir de 6 de julho.

Nesta quinta-feira, em outra decisão, a ministra multou duas vezes Serra (em R$ 30 mil), também por propaganda eleitoral antecipada. Nancy Andrighi decidiu ainda punir os diretórios do PSDB na Bahia e em Pernambuco em R$ 22,5 mil cada. Ela entendeu que as inserções reservadas à propaganda partidária do PSDB, transmitidas em junho, foram usadas para promover Serra, fora, portanto, do período estabelecido pela lei eleitoral.
Nota: A campanha de Serra tem feito críticas á alguns simpatizantes da campanha de Dilma Rulssef, mas se esquece de mancionar que recebem o total beneplácido do carrupto confesso, Roberto Jéferson. É querer iludir a opinião pública demais!!!!!!!!!


Do Estado de Minas





Quase 80 milhões deixam de passar fome


Deu na Folha de São Paulo

Pela primeira vez em mais de uma década, quase 80 milhões de pessoas no mundo deixaram de passar fome, sustentou um estudo da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) divulgado nesta sexta-feira.

"Este ano podemos comemorar que, pela primeira vez em mais de uma década, vimos um retrocesso significativo de quase 80 milhões no número total de famintos no mundo", afirmou José Graziano da Silva, representante regional da FAO, no marco das celebrações do Dia Mundial da Alimentação, no Chile.

Graziano indicou que na América Latina e no Caribe também houve uma mudança na tendência de alta gerada devido à crise dos preços dos alimentos e à crise econômica e financeira.

"No entanto, não foi como o resgate dos 33 mineradores chilenos, ainda não pudemos salvar a todos", enfatizou.

O representante lembrou que ainda há 52,5 milhões de pessoas que passam fome na América Latina e no Caribe e que, no mundo, são 925 milhões de pessoas.

Segundo o Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe 2010, documento apresentado esta semana pelo Escritório Regional da FAO, o segredo para avançar na luta contra a fome na região está em vincular o crescimento econômico com o desenvolvimento social.

15 de out. de 2010

PV caminha para liberar voto no 2º turno


O PV caminha para a independência e não vai apoiar formalmente nem a petista Dilma Rousseff nem o tucano José Serra no segundo turno das eleições. Depois de mais de seis horas de reunião, os integrantes da Executiva do partido sinalizaram a tendência de liberar seus filiados para manifestações pessoais de apoio. No próximo domingo, o partido faz uma plenária para oficializar sua posição.

'As consultas informais sobre que decisão adotar estão em andamento', afirmou ontem a senadora e candidata derrotada à Presidência Marina Silva (PV). 'O taxista que me trouxe aqui sugeriu que fôssemos pelo campo da independência. Mas eu estava só de olho no taxímetro', desconversou Marina. Depois de ficar em terceiro lugar no primeiro turno com cerca de 20 milhões de votos, ela virou alvo de disputa entre Dilma e Serra.

A Executiva do PV está dividida: parte defende o engajamento na candidatura de Serra e outra, na de Dilma. Nos três maiores Estados - São Paulo, Rio e Minas - são favoráveis ao candidato tucano. 'Há um consenso de que qualquer que seja a decisão, que tudo será feito de uma maneira harmônica, preservadas a identidade e a autonomia da minoria', afirmou o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), um dos favoráveis ao apoio a Serra. Já nos Estados do Norte e Nordeste prevalece o apoio à petista. É caso do deputado Sarney Filho (PV-MA), que já declarou voto na petista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nota: É de se estranhar e muito a posição da ex-ministra Marina Silva, em virtude de suas raízes, seu nascedouro político encontrarem fonte na matiz cahamada PT, partido cuja história se confunde com a própria história da Senadora "verde".

Mas como as questões ideológicas estão sendo esquecidas por muitas facções em nosso país, devemos aceitar.

14 de out. de 2010

Ibope: Vantagem de Dilma sobre Serra é de 6 pontos

A primeira pesquisa Ibope de intenções de voto para o segundo turno da disputa presidencial mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com vantagem de 6 pontos porcentuais sobre seu adversário na disputa eleitoral, José Serra (PSDB). O levantamento divulgado ontem, encomendado pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e pela Rede Globo, mostra a petista com 49% das intenções de voto e o tucano com 43%. Com a margem erro de dois pontos, a petista pode ter de 47% a 51%, e o tucano, de 41% a 45%.

O total de votos brancos e nulos somou 5% e o dos eleitores que não sabem ou não responderam em quem vão votar ficou em 3%.

A pesquisa Ibope foi realizada entre os dias 11 e 13 de outubro e ouviu 3.010 eleitores. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o protocolo número 35.669/2010.

Segundo o instituto, Dilma Rousseff (PT) tem 53% dos votos válidos e José Serra (PSDB), 47%. Com a margem de erro, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, Dilma pode ter de 51% a 55%, e José Serra, de 45% a 49%. O critério de votos válidos exclui intenções de voto em branco e nulo e eleitores indecisos. Com a margem erro, a petista pode ter de 47% a 51%, e o tucano, de 41% a 45%.

Comparação

O Ibope informou que a pesquisa permite comparações com as sondagens realizadas antes do primeiro turno, mas com ressalvas. Segundo o instituto, nas pesquisas feitas antes de 3 de outubro, a pergunta sobre a intenção de voto no segundo turno era hipotética. Hoje, é uma situação real.

Na simulação de segundo turno divulgada no dia 2 de outubro, a diferença entre os dois candidatos era de 14 pontos percentuais (51% a 37% a favor de Dilma, considerando os votos totais). Agora, a diferença é de seis pontos.

Dilma promete não enviar projeto com implicação religiosa

Teresina (AE) – A candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, ao visitar o CEIR (Centro Estadual Integrado de Reabilitação), em Teresina, assumiu dois compromissos. Um de assumir um projeto em prol da inclusão social, educação e reabilitação de deficientes. Outro de não encaminhar ao Congresso Nacional nenhum projeto que envolva religião ou casamento entre homossexuais. Durante o comentário, um repórter perguntou se a candidata era homossexual, o que a deixou indignada. Ela lamentou que tenham espalhado histórias e panfletos contra ela, sua campanha, e seu partido. “Isso não contribui em nada para o desenvolvimento do país”, criticou.

A candidata informou que na reunião com evangélicos em Brasília assumiu o compromisso de não mandar nenhuma legislação que afetasse a questão relativa a qualquer lei que altere ou impactassem a religião. “Não vamos enviar nenhuma lei deste tipo ao Congresso, com relação a lei de aborto e outras. Ficamos de discutir os termos de uma carta compromisso. Agora, o grande compromisso que assumo, que o Estado é laico e não vai interferir em questão religiosas. O Estado não será de uma religião”, assegurou. Dilma frisou que a união civil entre sexuais não é questão relativa à religião. O casamento entre homossexuais diz respeito às igrejas. Já a união estável é uma questão de Direito Civil entre cidadãos.

Um repórter perguntou se Dilma Rousseff era homossexual. “Meu querido, eu não vou responder a isso. Tenho uma filha e sou avó, pelo amor de Deus”, respondeu.

José Serra garante duplicação de rodovias

Porto Alegre (AE) – Durante os 70 minutos que esteve em Rio Grande, o candidato à Presidência José Serra (PSDB) precisou praticamente correr para cumprir parte de sua agenda pelo município. Entre a chegada ao aeroporto, carreata e caminhada no Centro da cidade, o tucano garantiu que “reafirmará os investimentos” na região, “especialmente no fortalecimento do polo naval” e na continuação da duplicação das rodovias que “ligam o porto à capital gaúcha”, no que ele chamou de o “Eldorado brasileiro”.

Em rápida entrevista coletiva, concedida ainda no aeroporto, Serra afirmou que o próximo passo para o fortalecimento do polo naval de Rio Grande será a construção de todas as etapas das plataformas petrolíferas. Atualmente, parte de algumas destas embarcações são construídas em outros países, especialmente Cingapura, e finalizadas nos estaleiros rio-grandinos. Para o tucano, a produção gaúcha aumentará a partir do momento em que não houver mais intermediários durante as montagens.

Sobre as rodovias BR-392, entre Rio Grande e Pelotas, e BR-116, entre Pelotas e Porto Alegre, Serra prometeu dar prioridade e agilidade às duplicações. “Essa ligação entre a capital e o porto é fundamental para a circulação do que chega e sai do Brasil por aqui e essas duas estradas estão no nosso programa de reformulação das estradas de todo o país.”

Serra afirmou não ter recebido qualquer contato do governador Alberto Goldman sobre o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza.

Diferença é de oito pontos no Vox Populi

A candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, apresenta vantagem de 8 pontos porcentuais sobre seu adversário, José Serra (PSDB), no segundo turno da disputa eleitoral, de acordo com pesquisa Vox Populi encomendada pelo portal iG e divulgada ontem. A petista tem 48% das intenções de voto, enquanto o tucano figura com 40%. O total de votos brancos e nulos somou 6% e o dos eleitores que não sabem ou não responderam em quem vão votar ficou também em 6%.

Se forem considerados somente os votos válidos, Dilma tem 54,5%, enquanto Serra ficaria com 45,4%. O número exclui da conta tanto os votos em branco ou nulos, quanto os indecisos. Esta última fatia do eleitorado, entretanto, ainda pode migrar para um ou outro candidato até a data da eleição.

A pesquisa Vox Populi/iG, a primeiro do instituto neste segundo turno da campanha presidencial, contou com 3.000 entrevistas, realizadas entre os dias 10 e 11 deste mês, em 214 municípios. A margem de erro da pesquisa é de 1,8.

A pouco menos de três semanas da eleição em segundo turno, a avaliação positiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva somou 78%. Na amostra, 17% consideraram o desempenho de Lula regular e 4% o avaliaram negativamente. Não souberam ou não responderam 1% dos entrevistados.

Vox Populi: Dilma aparece com 48% e Serra, com 40%

A candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, apresenta vantagem de 8 pontos porcentuais sobre seu adversário, José Serra (PSDB), no segundo turno da disputa eleitoral, de acordo com pesquisa Vox Populi encomendada pelo portal iG e divulgada hoje. A petista tem 48% das intenções de voto, enquanto o tucano figura com 40%. O total de votos brancos e nulos somou 6% e o dos eleitores que não sabem ou não responderam em quem vão votar ficou também em 6%. Se levados em conta apenas os votos válidos, Dilma tem 54,5% e Serra, 45,4%.


A pesquisa Vox Populi foi realizada nos dias 10 e 11 de outubro e ouviu 3 mil eleitores em 214 municípios. A margem de erro é de 1,8 ponto porcentual para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo número 35.648/2010.


A mostra também mediu a popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Consideram o governo do petista ótimo ou bom 78% dos eleitores, enquanto 17% o avaliam como regular e 4% o consideram ruim ou péssimo.

Henrique Alves de olho na presidência da Câmara Federal


O deputado veterano da Câmara é Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que atingiu o maior número de mandatos consecutivos: foi eleito para o 11º mandato nestas eleições. O deputado completa 40 anos de Câmara em fevereiro de 2011, e já garantiu a vaga até 2015. Com toda a experiência, Alves não descarta concorrer à Presidência da Câmara pelo PMDB. O atual presidente, Michel Temer, afirmou que PT e PMDB devem se revezar no comando da Casa pelos próximos quatro anos. "Seria uma realização poder presidir a Casa em que estou há 40 anos. Conheço todos os seus cantos, recantos, corredores, plenário, comissões. É o lugar onde o povo brasileiro está representado nas suas qualidades e nos seus defeitos", disse Alves.
Ele ressaltou, no entanto, que é necessário escolher um nome de consenso entre todos os partidos. "Ninguém é candidato de si mesmo". Henrique Eduardo Alves está a um mandato de atingir o recorde do ex-deputado Manoel Novaes (BA), que participou de 12 legislaturas (1933-1982).
O parlamentar do Rio Grande do Norte chegou à Câmara com 22 anos. Foi lançado na política por seu pai, o ex-deputado, ex-ministro e ex-governador do Rio Grande do Norte Aluízio Alves (falecido em 2006).
Atual líder do PMDB, cargo que ocupa desde 2007, já foi presidente das comissões de Comunicação; de Constituição e Justiça; de Legislação Participativa; e de Trabalho, Administração e Serviço Público. O momento mais marcante dessa carreira, segundo Alves, foi a promulgação da Constituição de 1988. "Aquele foi um momento vivo da cidadania, da participação popular. Foi o ponto mais alto da Casa", relembra.
Aos novatos, o deputado aconselha equilibrar os trabalhos no Congresso e o contato com as bases eleitorais nos estados, manter a coerência e esquecer a vaidade. Segundo ele, essa é a receita para que o novo parlamentar não desapareça no universo de 513 deputados.
"É preciso ficar atento às reivindicações dos nossos estados, das bases eleitorais e manter a fidelidade ao partido que representa. Isso cria uma coerência que é muito respeitada", disse Alves. "É preciso ainda ser muito determinado no que se quer fazer, superando os interesses menores, as intrigas e as vaidades. Essa é uma receita que dá sempre certo", alertou.

13 de out. de 2010

Serra defende assessor que teria fugido com dinheiro


O candidato do PSDB, José Serra, classificou como “fantasiosas” as informações de que o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza teria arrecadado R$ 4 milhões para a campanha presidencial do PSDB e depois desaparecido com o dinheiro. Durante o debate da Band de domingo passado, a candidata do PT, Dilma Rousseff, mencionou o engenheiro ao citar que ele “fugiu” com recursos supostamente arrecadados para custear a campanha tucana, conforme publicou reportagem da revista IstoÉ, em agosto.

O tucano negou ontem que o ex-diretor da empresa, um dos responsáveis pelas obras do Rodoanel na sua gestão no governo paulista, tenha arrecadado dinheiro com empresários. Defendeu-o dizendo que se tratava de um funcionário competente. “Isso não é verdade. Ele não fez nada disso, ele é totalmente inocente nesta matéria”, disse o presidenciável, após participar de missa na Basílica de Aparecida, no interior de São Paulo.

“O senhor Paulo Souza era diretor da Dersa. Entrou na Dersa em 2006. E deixou a Dersa quando entrou o novo governador (Alberto Goldman). A relação que eu sempre tive com a Dersa, com a área de transportes, era através do secretário ou do presidente da empresa. Evidente que eu sabia do trabalho do Paulo Souza, que é considerado uma pessoa muito competente e ganhou até o prêmio de engenheiro do ano, no ano passado. Nunca recebi nenhuma acusação a respeito dele durante sua atuação no governo”, declarou o candidato.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada na terça, o ex-diretor da Dersa fez ameaças veladas ao PSDB e cobrou que o candidato o defendesse das acusações de Dilma. “Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”, declarou Souza, conhecido como Paulo Preto. Serra disse que a informação é um factoide, feito para “pegar a imprensa”. “Alguns funcionam, como este que estamos vendo agora. Vai fazendo uma tempestade não num copo, mas num cálice de água”, disse o tucano. “Portanto é um assunto que não tem pé nem cabeça, do ponto de vista de achar que isso explica A, B ou C. Isso é completamente ridículo”, completou.

E ontem, o economista David Zylbersztajn divulgou explicando que não defendeu a privatização do pré-sal, como disse a candidata do PT no debate da TV Bandeirantes.

Dólar comercial recua nesta quarta-feira




O dólar comercial registra queda no início das operações desta quarta-feira (13). Por volta das 9h40, a moeda americana recuava 0,48%, a R$ 1,568 na venda.

No mercado futuro, o contrato de novembro negociado na BM&F registrava depreciação de 0,74%, a R$ 1,6655.

Na segunda-feira passada, a moeda caiu apenas 0,05%, para R$ 1,666 na venda, e manteve o menor patamar desde o dia 2 de setembro de 2008 (R$ 1,665).

12 de out. de 2010

Quem ganhou o debate?



Luiz Cláudio Cunha é jornalista, cunha.luizclaudio@gmail.com

O país ainda discute quem ganhou mais ou perdeu menos com o franco e agressivo debate de ontem, na Band, entre Dilma Rousseff e José Serra.

Mas ninguém duvida quem ganhou a edição do debate no primeiro programa do horário eleitoral na TV, a partir das 13h desta segunda-feira.

Dilma ganhou de goleada de Serra, que nem tocou no entrevero da noite anterior.

Dilma se esbaldou, repetiu seus melhores momentos, mostrou uma serenidade que não teve no debate, atacou Serra e ecoou de novo todas as denúncias que fez - inclusive contra a mulher do adversário, Mônica Serra, e a suposta privatização do Pré-Sal.

Os tucanos esqueceram que, mais importante do que o debate é a edição do debate.

Foi assim que Collor venceu Lula em 1989.

Agora, neste quesito, João Santana, o marqueteiro de Dilma, foi nota 10.

O de Serra, Luiz Gonzalez, foi nota 0, pela preguiça e pela total omissão de cenas do confronto.

Nem todo mundo viu o debate integral e exclusivo da Band, que terminou à meia noite.

Todo mundo viu o debate editado por Dilma e transmitido em todas as emissoras de TV do país, no horário eleitoral (13h) em que todo mundo está acordado.

O programa eleitoral que foi ao ar agora há pouco mostra que a turma da Dilma está acordada, muito acordada.

A turma do Serra, pelo jeito, está dormindo e sonhando.

Quando despertarem, pode ser muito tarde.

11 de out. de 2010

É bom lembrar...

Aqui vemos o ex-Deputado Ving Rosado, sem dúvidas um dos maiores líderes da história política do Rio Grande do Norte, em especial da região Oeste.
Doutor Vingt era farmacêutico po formação profissional, mas logo cedo seguiu a vocação de sua família e ingressou na política exercendo os cargos de Vereador e Prefeito na cidade de Mossoró e por sete mandatos ininterruptos foi Deputado federal, cargo hoje exercido por sua filha Sandra Rosado.


10 de out. de 2010

Comando da campanha de Dilma no RN se reúne com líderes evangélicos


Coordenadora da campanha de Dilma Rousseff no Rio Grande do Norte, a deputada federal Fátima Bezerra (PT) se reunirá hoje a tarde com líderes do segmento evangélico. O encontro acontecerá no comitê da candidata petista.

Em meio a polêmica sobre Dilma Rousseff ser ou não contra o aborto, a intenção de Fátima Bezerra é tentar trabalhar a imagem da candidata junto aos evangélicos.

Humor político e seus "causos"


O POLITICO CHEGA NO CEU .

O Político morre e vai para o céu Chegando lá, São Pedro diz:
- Olá meu amigo, bem-vindo ao Céu! Por incrível que pareça você está na lista para entrar no céu, mas como você foi político na Terra temos um procedimento extra antes de você entrar. É o seguinte: você vai poder passar 24hs aqui no céu e logo depois, vai passar 24hs no inferno. Aí então você poderá decidir onde quer ficar.
O político achou muito bom, passeou pelo céu e viu um monte de jardins cheios de anjos e nuvens, música celestial, uma paz incrível, e ficou impressionado. Logo depois disto pegou um elevador e foi conhecer o inferno. Chegando lá o Capeta o recebeu em pessoa:
- Olá meu amigo... Seja bem vindo ao Inferno! Aqui você vai ser tratado como um rei! Poderá comer e beber de tudo que quiser, a qualquer hora, e é tudo grátis! Temos as mais bonitas mulheres, os melhores carros, tudo do bom e do melhor, e tudo aqui é seu também. Pode ficar a vontade e aproveitar tudo o que você quiser!
O político ficou pasmo. O inferno era realmente tentador. Depois de 24hs ele voltou ao céu para falar com São Pedro e comunicar sua decisão:
- São Pedro, eu agradeço muito a sua gentileza de me convidar para entrar no céu, mas para ser sincero, depois que eu conheci o inferno e fui tão bem recebido pelo capeta que devo dizer que minha decisão final é ir morar no inferno mesmo! Você nem imagina como é lá!
- Tudo bem, seu político, a decisão é sua, e devo respeitar!!!
Dizendo isto, São Pedro colocou o político de volta no elevador e o mandou de volta para o Inferno. Quando o político chegou lá, ele entrou e viu um lugar terrível! Um lixão, que cheirava muito mal, um monte de gente gritando e sofrendo, tudo de pior que ele já havia imaginado que pudesse existir e muito mais. Então ele procurou o capeta e perguntou:
- Seu capeta, ontem mesmo eu vim aqui e você me mostrou um lugar incrível onde eu ia morar e aproveitar o resto da minha vida!? Cadê aquele lugar maravilhoso? O que aconteceu? Não estou entendendo!
- Ah, seu político... É que ontem a gente queria o seu voto, e hoje nós já ganhamos a eleição!"
CARTA ABERTA A MARINA SILVA
Marina... você se pintou?
Maurício Abdalla




“Marina, morena Marina, você se pintou” – diz a canção de Caymmi. Mas é provável, Marina, que pintaram você. Era a candidata ideal: mulher, militante, ecológica e socialmente comprometida com o “grito da Terra e o grito dos pobres”, como diz Leonardo.

Dizem que escolheu o partido errado. Pode ser. Mas, por outro lado, o que é certo neste confuso tempo de partidos gelatinosos, de alianças surreais e de pragmatismo hiperbólico? Quem pode atirar a primeira pedra no que diz respeito a escolhas partidárias?

Mas ainda assim, Marina, sua candidatura estava fadada a não decolar. Não pela causa que defende, não pela grandeza de sua figura. Mas pelo fato de que as verdadeiras causas que afetam a população do Brasil não interessam aos financiadores de campanha, às elites e aos seus meios de comunicação. A batalha não era para ser sua. Era de Dilma contra Serra. Do governo Lula contra o governo do PSDB/DEM. Assim decidiram as “famiglias” que controlam a informação no país. E elas não só decidiram quem iria duelar, mas também quiseram definir o vencedor. O Estadão dixit: Serra deve ser eleito.

Mas a estratégia de reconduzir ao poder a velha aliança PSDB/DEM estava fazendo água. O povo insistia em confirmar não a sua preferência por Dilma, mas seu apreço pelo Lula. O que, é claro, se revertia em intenção de voto em sua candidata. Mas “os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz”. Sacaram da manga um ás escondido. Usar a Marina como trampolim para levar o tucano para o segundo turno e ganhar tempo para a guerra suja.

Marina, você, cujo coração é vermelho e verde, foi pintada de azul. “Azul tucano”. Deram-lhe o espaço que sua causa nunca teve, que sua luta junto aos seringueiros e contra as elites rurais jamais alcançaria nos grandes meios de comunicação. A Globo nunca esteve ao seu lado. A Veja, a FSP, o Estadão jamais se preocuparam com a ecologia profunda. Eles sempre foram, e ainda são, seus e nossos inimigos viscerais.

Mas a estratégia deu certo. Serra foi para o segundo turno, e a mídia não cansa de propagar a “vitória da Marina”. Não aceite esse presente de grego. Hão de descartá-la assim que você falar qual é exatamente a sua luta e contra quem ela se dirige.

“Marina, você faça tudo, mas faça o favor”: não deixe que a pintem de azul tucano. Sua história não permite isso. E não deixe que seus eleitores se iludam acreditando que você está mais perto de Serra do que de Dilma. Que não pensem que sua luta pode torná-la neutra ou que pensem que para você “tanto faz”. Que os percalços e dificuldades que você teve no Governo Lula não a façam esquecer os 8 anos de FHC e os 500 anos de domínio absoluto da Casagrande no país cuja maioria vive na senzala. Não deixe que pintem “esse rosto que o povo gosta, que gosta e é só dele”.

Dilma, admitamos, não é a candidata de nossos sonhos.


Mas Serra o é de nossos mais terríveis pesadelos.


Ajude-nos a enfrentá-lo. Você não precisa dos paparicos da elite brasileira e de seus meios de comunicação. “Marina, você já é bonita com o que Deus lhe deu”.






Professor de filosofia da UFES, autor de Iara e a Arca da Filosofia (Mercuryo Jovem), dentre outros.

Entenda como é calculado o quociente eleitoral



Viabilizar a representação dos setores minoritários da sociedade nos parlamentos. Este é o objetivo do sistema eleitoral proporcional, que define os ocupantes das vagas nos legislativos federal, estaduais e municipais – a única exceção é o Senado, onde os senadores são eleitos pelo sistema majoritário, assim como governadores e presidente da República.

O principal instrumento do sistema proporcional é o chamado quociente eleitoral. Esse mecanismo define os partidos e/ou coligações que ocuparão as vagas em disputa nos cargos de deputado federal, estadual e vereador.
O quociente eleitoral é determinado dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de vagas a preencher em cada circunscrição eleitoral. Vale lembrar que, nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias (Lei nº 9.504/97, art. 5º).

Em outras palavras, o quociente eleitoral é o resultado da divisão entre o número de votos válidos apurados na eleição proporcional (tanto os nominais quanto os de legenda – no numerador) pelo número de vagas da Casa Legislativa (colégio plurinominal – no denominador). Na prática esse quociente define o número de votos válidos necessários para ser eleito pelo menos um candidato por uma legenda partidária (Código Eleitoral, art. 106).

Câmara dos Deputados

Um exemplo de como funciona, na prática, o quociente eleitoral pode ser obtido por meio da análise da votação nos três maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 70, 53 e 46 vagas na Câmara dos Deputados, respectivamente.

Em SP, onde os votos válidos totalizaram 21.317.327 e o número de vagas na Câmara dos Deputados é 70, o quociente eleitoral calculado foi de 304.533. Ou seja, essa é a quantidade de votos necessária para eleger um candidato por uma legenda partidária.

Em Minas, que totalizou 10.283.055 votos válidos, o quociente eleitoral foi de 194.020 votos, uma vez que o número de vagas do estado na Câmara dos Deputados é 53. Isso quer dizer que, para eleger pelo menos um candidato por uma legenda partidária, são necessários, no mínimo, 194.020 votos.

No Rio de Janeiro, que possui 46 vagas na Câmara em Brasília, foram 7.998.663 votos válidos no pleito do último domingo (3). Assim, a quantidade de votos para eleger proporcionalmente um deputado foi 173.884.

Quociente partidário

Depois de definido o quociente eleitoral – pela divisão do número de votos válidos apurados pelo número de cadeiras na Casa Legislativa –, o sistema proporcional prevê o cálculo do quociente partidário – aquele que definirá quantas vagas caberá a cada partido e/ou coligação.

O quociente partidário resulta da divisão entre o número de votos válidos sufragados a uma mesma legenda partidária (partido ou coligação) – tanto os nominais dados aos candidatos daquela legenda quanto os propriamente de legenda, no numerador – pelo quociente eleitoral anteriormente definido (no denominador). Ao final da conta, fica definido o número de representantes que a legenda elegerá.

Os nomes dos candidatos da legenda (partido ou coligação) que serão, dentro desse número indicado pelo quociente partidário, será definido pela ordem da votação nominal que atinja cada candidato individualmente (CE, art. 108).

Em São Paulo, a coligação que alcançou mais votos válidos para o cargo de Deputado Federal foi formada por PRB / PT / PR / PC DO B / PT do B, com 6.789.330. Aplicando-se a fórmula de cálculo do quociente partidário, o resultado é 22. Isso significa que a coligação elegerá 22 candidatos para a Câmara dos Deputados, sediada na capital federal.

Caso no cálculo do quociente partidário houver sobra de votos (que não alcançam o quociente eleitoral estabelecido), as vagas remanescentes são submetidas a outros cálculos – também previstos no sistema eleitoral proporcional – para definir os candidatos que as ocuparão.
TRE/RN

9 de out. de 2010

No retorno à TV, Dilma e Serra apelam para religião

Os candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) exibiram na tarde desta sexta-feira (8) o primeiro de seus programas no horário eleitoral obrigatório que serão veiculados ao longo do segundo turno. Em meio a uma polêmica sobre aborto, a petista e o tucano apelaram para a religião e mostraram o apoio político que teriam para governar o país se eleitos.

Vencedora do primeiro turno com os votos de quase 47% do eleitorado, a ex-ministra da Casa Civil iniciou seu programa fazendo um agradecimento usando expressões religiosas.

"Quero começar esse segundo turno agradecendo a Deus", afirmou a petista. "Mulher que respeita a vida", "Dilma vai apoiar a família brasileira" e "essa é a dilma, que com a força e a fé da mulher (...)" foram algumas das frases utilizadas para divulgar os valores e religiosidade que a candidata teria.

"No segundo turno, eu quero fazer uma campanha antes de tudo em defesa da vida, cheia de futuro e esperança no Brasil, de compromisso com nossos valores mais sagrados", complementou a petista.

Nos últimos dias, a campanha do candidato do PSDB vem explorando uma suposta contradição no discurso de Dilma, que teria se mostrado favorável à prática do aborto anos atrás e mudado de posição por conta da disputa eleitoral.

8 de out. de 2010

Dilma e Serra decidem eleição no 2º turno


As eleições para Presidência da República só serão decididas no segundo turno, entre a candidata do PT, Dilma Rousseff, e o candidato do PSDB, José Serra.
Para que a corrida presidencial fosse decidida no primeiro turno, o candidato mais votado precisaria ter 50% dos votos mais um.

O fator surpresa da eleição foi o crescimento da candidata do Partido Verde, Marina Silva, na reta final da campanha. O crescimento chegou a ser indicado pelas pesquisas nas últimas semanas e pode ter sido o principal fator da disputa presidencial ter ido para o segundo turno. Marina tem 19,69% dos votos válidos.

As pesquisas de intenção de votos, no entanto, não apontaram um percentual tão representativo para o candidato Serra. Seu desempenho nas urnas foi muito melhor do que o apontado pelas pesquisas.
O segundo turno será realizado no dia 31 deste mês.

Da Agência Brasil

6 de out. de 2010

Justiça Eleitoral recebe denúncia contra Tiririca



SÃO PAULO - A Justiça Eleitoral recebeu nesta segunda-feira, 4, denúncia contra Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR), eleito com 1.353.820 votos para o cargo de deputado federal pela coligação Juntos por São Paulo. No despacho em que acata a ação proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), o juiz Aloísio Sérgio Rezende Silveira afirma que a prova técnica apresentada sobre alfabetização de Tiririca justifica o recebimento da denúncia, anteriormente rejeitada.

Segundo o juiz, 'a prova técnica produzida pelo Instituto de Criminalística aponta para uma discrepância de grafias', o que leva a uma razoável dúvida sobre uma das 'condições de elegibilidade inseridas em declaração firmada pelo acusado, no momento do pedido de registro de candidatura a deputado federal para concorrer às eleições 2010, por meio da qual afirma que sabe ler e escrever'. O prazo para apresentação de defesa é de 10 dias.

A denúncia foi recebida como complementação a uma outra, recebida em 22 de setembro, por omissão da declaração de bens no pedido de registro e oferecida pelo Ministério Público Eleitoral com base no art. 350 do Código Eleitoral, que prevê pena de até cinco anos de reclusão e o pagamento de 5 a 15 dias-multa por declaração, em documento público, falsa ou diversa da que deveria ser escrita para fins eleitorais.

Cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

Além da denúncia oferecida pelo MPE na 1ª Zona Eleitoral para apuração de crime eleitoral, tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo um requerimento que contesta o registro de candidatura de Tiririca. O documento será analisado pelo juiz relator.

A coligação Juntos por São Paulo é formada pelo PR / PT / PRB / PC do B / PT do B.

Com informações do TRE